Apesar da eliminação, o Cruzeiro vendeu caro a derrota ao Taubaté. O time celeste, diferentemente de toda a série, começou ganhando o primeiro set, e travou uma batalha ferrenha no segundo, vencido pelos paulistas por 36 a 34. O revés abalou o elenco azul, que também saiu no prejuízo na terceira parcial. Inflamado pela torcida, faturou o quarto, levando a decisão ao tie-break, perdendo por detalhes.
A final da Superliga será paulista. O Taubaté enfrentará o Sesi, que passou pelo Sesc-RJ vencendo, também, três jogos. As datas ainda serão definidas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
Cruzeiro se acerta em quadra e leva primeiro set
O Cruzeiro iniciou a partida com dificuldades no ataque, enquanto o Taubaté não encontrava resistência para virar jogadas e abria vantagem no placar (5 a 2). A equipe celeste, então, se encontrou no jogo e complicou bastante a recepção adversária, o que fez a diferença para o empate em 6/6 e a virada por 11/9 em seguida, no embalo de Evandro e Taylor Sander.
O clube celeste seguiu com os dois pontos de vantagem até o erro de Fernando Cachopa, que serviu bola baixa e complicou a vida do ataque do Cruzeiro, fazendo com que o Taubaté empatasse em 15 a 15. A virada paulista veio no ace de Facundo Conte. Os visitantes, então, sentiram o poder do bloqueio mineiro e, mais uma vez, ficaram atrás no placar (18 a 17). E foi nas mãos de Le Roux que o Cruzeiro levou o primeiro set. O central francês emplacou uma sequência boa no fundamento e o time fechou em 25 a 21.
Em parcial de 70 pontos, Taubaté se recupera e empata partida
O Taubaté começou a segunda parcial com um ponto de saque de Otávio, mas o Cruzeiro respondeu no mesmo fundamento e abriu 3 a 1 no placar. Os paulistas empataram em seguida (5 a 5), mas Le Roux, novamente, fez a diferença, dificultou a recepção adversária e colocou o clube celeste na vantagem em 11 a 7. Os visitantes empataram com erros de ataque dos mineiros e graças ao bloqueio eficiente (13 a 13). A virada veio com ace de Lucarelli, que seguiu incomodando no saque, deixando o time paulista com dois pontos de vantagem ao fim de sua passagem (15 a 13).
O Cruzeiro não se entregava. O empate veio com um bloqueio bem armado (17 a 17), mas logo o Taubaté abriu dois pontos. A equipe celeste correu atrás do prejuízo e não só igualou, como virou o placar. Isac castigou a recepção adversária, fazendo 24 a 23. Os times, então, trocaram ponto a ponto, com muitos erros de saque, até que Otávio, com classe, pontuou no fundamento, fazendo 36 a 34, em um set que demorou 43 minutos.
Taubaté não encontra resistência do Cruzeiro e vira duelo
Embalado pela vitória na segunda parcial, o Taubaté entrou atento no terceiro set, abrindo 5 a 3 logo no começo, ampliando a vantagem em 10 a 6 em seguida. O Cruzeiro até ensaiou uma reação diminuindo a desvantagem em dois pontos (13 a 11), mas o ataque paulista estava inspirado, abrindo 15 a 11. O ace de Lucarelli aumentou a diferença no certame.
O Taubaté estava a vontade em quadra. Era um contraste de cenários. Enquanto do lado do Cruzeiro dava tudo errado, os paulistas tinham êxito em tudo. Com isso, construíram 18 a 11 no placar e encaminharam bem a virada no duelo. Restou ao oposto Leandro Vissoto atacar e fechar a parcial em 25 a 19.
Torcida inflama Riachão e embala reação do Cruzeiro
Os times iniciaram a partida trocando pontos, até que Douglas Souza colocou o Taubaté na vantagem pela primeira vez em 3 a 1. No entanto, o próprio ponteiro ficou no bloqueio do Cruzeiro, cedendo empate ao time celeste pouco depois. Taylor Sander, no saque, garantiu dois pontos de vantagem para os mandantes (6 a 4). O time celeste estava determinado a levar a decisão ao tie-break. Le Roux, no saque, aumentou a diferença em 12 a 8.
Embalado pela torcida, o Cruzeiro abriu seis pontos sobre o Taubaté (18/12). A Raposa apenas administrou a vantagem e fechou a parcial após erro de saque de Facundo Conte, em 25 a 19.
Cruzeiro luta, mas ‘frieza’ de Taubaté faz a diferença
O tie-break começou disputado, mas o Taubaté tomou as rédeas da parcial após bloqueio para cima de Evandro e ataque de Lucarelli para cima do Cruzeiro, fazendo 4 a 2 no placar. A Raposa lutava para diminuir a diferença, mas Facundo Conte estava em uma noite inspirada. O ponteiro argentino virava bolas providenciais para o time paulista.
O jogo ganhou contornos de drama para o Cruzeiro. Com 9 a 7 para o Taubaté, o clube celeste travou disputas com a arbitragem sobre lances duvidosos, o que atrasou a parcial. A Raposa, então, chegou ao empate com Sander. No entanto, o ponteiro americano errou um lance providencial logo depois, fazendo com que o time paulista abrisse 13 a 10 no placar. Com tranquilidade, os visitantes fecharam o jogo em 15 a 12.