Ao contrário do futebol, os clubes de vôlei feminino mineiros que disputavam a Superliga não tomaram qualquer decisão em termos de férias ou de corte de salários. É o que confirmam Keyla Monadjemi, diretora da modalidade no Minas, e André Lelis, gerente de esportes do Praia.
“O Minas vai honrar todos os contratos, pagando toda a temporada. Restavam apenas dois meses, março e abril, uma vez que a previsão do encerramento da Superliga, nessa edição, era abril e não maio, como em anos anteriores, por causa da Liga das Nações e Olimpíada, que foram adiadas”, diz Keyla.
Ela diz ainda que o clube já pensa na próxima temporada, ou seja, nas renovações de contratos. Mas vai esperar a definição de quando começará a temporada e até quando irá para tomar qualquer decisão. “Não sabemos até quando o esporte estará suspenso por conta do coronavírus.”
O Praia também seguiu o mesmo procedimento. “Não tivemos nenhuma alteração e os contratos serão cumpridos integralmente”, afirma Lelis.
No caso das equipes de vôlei masculino, Minas e Cruzeiro aguardam pela reunião que definirá pela continuidade ou não da competição. A reunião deve ocorrer na próxima semana, por videoconferência. Caso a competição seja encerrada, a exemplo da feminina, os dois clubes devem cumprir os contratos até o final.
Na espera
No caso do basquete do Minas, os contratos seguem vigentes, uma vez que o Novo Basquete Brasil vai prosseguir, com o clube, único representante mineiro na competição, classificado às quartas de final. Só não existe ainda uma data para o reinício, o que dependerá do fim da quarentena do coronavírus, ainda sem definição. (Ivan Drummond)