A exposição, com entrada gratuita, ocupa duas salas do primeiro andar do CCBB, além do vão central. Na primeira sala, o visitante viaja no tempo guiado por narrações radiofônicas de gols históricos. Nomes da literatura e jornalismo, como Armando Nogueira, Luis Fernando Veríssimo e Ruy Castro vasculham a memória afetiva em crônicas dedicadas aos momentos marcantes do futebol brasileiro.
No pátio central está a sala origem, com dezenas de fotos que remontam ao período amador do futebol brasileiro – antes da década de 1930. Em Belo Horizonte, a sala foi enriquecida com imagens do futebol no estado, fruto do trabalho de historiadores mineiros como Raphael Rajão.
“A exposição passou por Rio de Janeiro e Recife e temos esta preocupação em incluir a história do futebol local. Aqui, tivemos o apoio de pesquisadores e de colecionadores, que cederam camisas históricas”, conta Daniela Alfonsi, diretora de conteúdo do Museu do Futebol.
O acervo mineiro está exposto no vão central. Ali estão números, fatos históricas e as camisas dos quatro times mais tradicionais de Minas Gerais: a do América usada por Jair Bala no título mineiro invicto de 1971; a alvinegra de Dadá de sua primeira temporada pelo Galo, em 1969; a celeste autografada por Tostão, Piazza, Dirceu Lopes e Raul, ídolos do Cruzeiro; e a alvirrubra do Villa Nova, de 1978.
Também foram lembrados jogos históricos, recordes e charges do ilustrador Fernando Pierucetti, o Mangabeira, da Folha de Minas e Estado de Minas, autor das mascotes dos clubes mineiros e mais de 60 personagens.
SERVIÇO
Museu do Futebol na área
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
Praça da Liberdade, 450, Funcionários
De 15/08 a 15/10
Entrada franca