Apesar da reação negativa de boa parte da torcida, os dirigentes da base do Corinthians não desistiram do negócio. Nesta quinta-feira, eles terão uma reunião com o presidente Andrés Sanchez para definir se contratam ou não o jogador. Eles estão mais inclinados a acertar com o atleta.
A reportagem tentou contato com os familiares do jogador, mas eles não quiseram dar entrevistas. Foi possível apurar que Juninho ficou bastante abalado com a repercussão negativa de sua possível transferência. "Embora ele tenha passado por isso quando foi para o Ceará, no Corinthians criou-se uma dimensão muito maior", disse uma pessoa ligada ao atleta.
Sport empresta atacante Juninho ao Corinthians-SP #PST
— Sport Club do Recife (@sportrecife) 7 de agosto de 2018
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O contrato de risco é uma forma de se proteger contra eventuais problemas criados pelo jogador. Caso Juninho faça algo que não seja considerado correto pelo clube, o acordo poderia ser rescindido sem pagamento de multa.
A revolta da torcida corintiana foi potencializada pelo fato de o clube ter divulgado na terça-feira uma mensagem apoiando a Lei Maria da Penha, que completou 12 anos. Poucas horas depois, surgiu a informação do interesse na contratação do atacante.
Na época da suposta agressão, a namorada do atleta, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que levou tapas e soco no rosto e puxão no cabelo. Juninho ainda teria chegado a pegar uma faca e teria dito que iria matá-la. Após a polêmica, o atleta foi emprestado ao Ceará e fez apenas cinco jogos. Além da agressão, ele também é acusado de atos de indisciplina, como atraso em treinamentos e por se reapresentar fora de forma.