É preciso lembrar que a Argentina teve três comandantes durante as eliminatórias: Tata Martino, Edgardo Bauza e Jorge Sampaoli. Se Martino renunciou devido à crise na Associação de Futebol Argentino (AFA), Bauza não resistiu aos maus resultados. Com Sampaoli, o time até carimbou passaporte ao Mundial, mas ele não encontrou formação que pudesse, ao menos, atuar em função de Messi. Tanto que, em plena Copa, ainda não tem um esquema tático nem um time titular definido. Para piorar, ainda fez apostas duvidosas, como no goleiro Caballero...
Eliminação na primeira fase seria a pá de cal no futebol argentino. E o provável adeus do camisa 10, das Copas, sem um resultado à altura de seu brilho.
Que o martírio argentino sirva de alerta para a Seleção Brasileira. Afinal, após empate com a Suíça na estreia, uma hipotética (porém improvável) derrota hoje para a Costa Rica – adversário mais fraco do grupo – não nos deixaria em situação muito melhor. É claro que Tite não está perdido como Sampaoli, o time brasileiro tem uma espinha dorsal definida e apresenta padrão de jogo. Mas é bom não dar chance para o azar.