BOLA MUNDI

Na hora H, não tivemos competência

Para piorar, com raras exceções, os jogadores tiveram produção abaixo da média

postado em 07/07/2018 07:00

 AFP / Roman Kruchinin


Ao contrário do que ocorreu em 2014, a eliminação na Rússia não deixa a impressão de terra arrasada, mas é fato que ontem a Seleção não teve competência para obter resultado diferente. A começar pela própria comissão técnica. No primeiro tempo, Tite não encontrou um antídoto para a mudança na escalação adversária, que reforçou seu meio-campo e deixou o contra-ataque engatilhado. Se não mudou os 11 iniciais, poderia ter tentado modificar o posicionamento do time. O gol contra de Fernandinho logo no início só complicou as coisas.

Para piorar, com raras exceções, os jogadores tiveram produção abaixo da média. Se Fagner e Marcelo foram envolvidos pelos atacantes belgas e Fernandinho ficou longe do nível de atuação de Casemiro, Neymar e Philippe Coutinho também não foram decisivos, ficando muito presos à marcação.

Tite até tentou modificar o quadro na segunda etapa com a entrada de Roberto Firmino, mas errou ao insistir com o ‘zerado’ Gabriel Jesus. A entrada de Douglas Costa e Renato Augusto deram certo alento, mas só isso não é suficiente para uma Seleção da grandeza do Brasil. Courtois fez defesas sensacionais sim, mas os brasileiros também esbarraram nos próprios erros de finalização. No fim das contas, o inegável: os belgas foram mais eficientes e mereceram a vaga. Simples assim.

Tags: futinternacional futnacional selefut copa2018