Enviado especial a Moscou
Depois de quatro dias fechada, a Praça Vermelha reabriu nesta segunda-feira. Principal ponto de encontro dos torcedores na capital russa, ela foi novamente ocupada por gente de várias nacionalidades, que cantaram, batucaram e dançaram, mas com decibéis e animação menores em relação aos últimos dias na cidade.
Um dos motivos é o espaço maior à disposição do público. Outro, e principal, é que maioria dos argentinos e mexicanos já deixou Moscou para seguir as seleções pelo interior da Rússia. Enquanto os hermanos foram para Nizhny Novgorod, local da partida contra a Croácia, quinta-feira, pela segunda rodada do Grupo D, os da terra de Frida Khalo seguiram para Rostov, onde encaram a Coreia do Sul, pelo Grupo F.
Os poucos que restaram das duas nacionalidades, claro, se fizeram notar. Os argentinos, mesmo em pequeno número, voltaram a cantar e pular sempre enaltecendo a equipe, que não passou de empate por 1 a 1 com a Islândia na estreia. Já os mexicanos estavam mais discretos, sem “sombreros” ou fantasia, mas não deixavam de usar o uniforme.
Quem apareceu em maior número foram os poloneses, cuja seleção enfrenta Senegal, nesta terça-feira, às 12h (de Brasília), no Estádio do Spartak. Bastante sérios, eles andaram pelo centro de Moscou e registraram a presença de outros torcedores.
Os marroquinos, que na quarta-feira acompanharão o jogo contra Portugal, no Estádio Luzhniki, assumiram o melhor estilo sul-americano. Com tambores, cantaram bastante e ganharam a adesão de torcedores de outras nacionalidades.
Alguns brasileiros também apareceram na Praça Vermelha nesta segunda-feira. A expectativa, porém, é de que eles façam barulho mesmo em uma semana, pois no dia 27 vão enfrentar a Sérvia no Estádio do Spartak, encerrando a participação na fase de grupos. A chance de rivalizar em termos de barulho e animação com argentinos e mexicanos é grande, principalmente se a primeira vitória vier diante da Costa Rica, sexta-feira, em São Petersburgo.