Copa do Mundo

COPA 2018

Até 'vacas' aparecem para torcer antes da partida entre Polônia e Senegal

Vários brasileiros estiveram no estádio, para acompanhar o jogo

postado em 19/06/2018 14:15 / atualizado em 19/06/2018 14:22

Paulo Galvão/EM/D.A Press
Enviado especial

Moscou – Ter a chance de ver alguns dos melhores jogadores da atualidade, como o polonês Robert Lewandowisky, e o senegalês Mané, fez com que muita gente fosse ao Estádio do Spartak para acompanhar a partida entre Polônia e Senegal, pelo Grupo H da Copa do Mundo. Eles podem não estar no nível de Cristiano Ronaldo, Messi ou Neymar, mas valeram o ingresso para quem estava em Moscou, além, obviamente, dos torcedores das duas nacionalidades envolvidas no duelo.

Os brasileiros, por exemplo, não perderam a chance de se divertir e também de torcer. Os amigos Paulo de Tarso e Juliano Santos, ambos de Belo Horizonte, e Carlos Gutmann, de Vitória (ES), estavam propensos a querer a vitória dos africanos, o que acabou acontecendo. “Quando nosso time não está envolvido, a gente tem a tendência de torcer para quem é, teoricamente, o mais fraco. Então, vamos de Senegal”, disse Paulo de Tarso. “O legal é torcer pelo azarão em jogos assim. Azarão até a bola rolar, é claro”, completou Juliano.

Eles estiveram em Sochi, onde a Seleção Brasileira está concentrada, e nesta quarta-feira também assistem Portugal e Marrocos, no Estádio Luzhniki. Já na quinta, viajam para São Petersburgo para ver Brasil e Costa Rica. “Estamos gostando muito”, disse Paulo de Tarso.
Paulo Galvão/EM/D.A Press

Quem também se divertiu bastante foram os paulistanos Rodrigo Canteli e Guilherme Cruz. Fantasiados de vaca holandesa, eles viraram verdadeira atração turística, sendo solicitados a todo momento para tirar fotos com torcedores de diversos países, impressionados com a criatividade.

“Fizemos a fantasia para o Carnaval de 2015. Quando decidimos vir para a Copa, resolvemos trazê-la. Está sendo muito divertido”, afirma Rodrigo, que também vai para São Petersburgo, onde, além do jogo do Brasil, na sexta-feira, verá Nigéria e Argentina, no dia 26.

PENSANDO NO FUTURO


Entre os estrangeiros, a maioria também queria apenas curtir. Foi o caso de Alejandro Fandino, que deixou a Venezuela para viver em Nova York, mas que segue torcendo bastante pelo país natal. “Estou aproveitando muito esta que é a maior festa do mundo”, disse ele, referindo-se ao evento esportivo disputado de quatro em quatro anos.

Se veio nesta, pretende estar também na próxima, no Catar, onde tem família, em 2022, de preferência com a Venezuela participando. “Somos atuais campeões mundiais sub-20. Com alguns jogadores mais experientes ajudando os novos valores, temos tudo para nos classificar”, afirmou. A Venezuela nunca disputou uma Copa do Mundo.