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Putinmania: de canecas a matrioskas, é possível comprar de tudo com a imagem de Putin em Moscou

"Em março, Putin foi reeleito com aprovação recorde (76,7% dos votos)"

postado em 07/06/2018 12:09 / atualizado em 15/06/2018 19:42

Renan Damasceno/Superesportes
Apenas uma imagem é capaz de rivalizar com as matrioskas e com os Ovos Fabergé piratas nas lojas de souvenirs de Moscou: a do presidente Vladimir Putin. Por alguns rublos é possível comprar de quase tudo com a foto do político. Canecas com putin sem camisa pescando ou cavalgando, quadros, cartazes, camisetas, imãs com o político de óculos escuros e – pasmem –, até mastrioskas-Putin.

Esta última opção, inclusive, é uma das favoritas dos turistas. A partir de 900 rublos (pouco mais de R$ 50), pode-se levar para casa uma matrioska pintada de Putin, em vez das tradicionais bonecas de madeira, inventadas no século 19 e um dos símbolos russos. Abrindo o pequeno Putin, sai um Boris Yeltisin, depois um Mikhail Gorbachev e daí por diante na fila dos líderes da ex-União Soviética.

Membro do serviço secreto (KGB), entre 1975 e 1991, Putin ascendeu ao cargo máximo da Rússia em 1999 e, desde então, reveza no poder com seu aliado político Dimitri Medvedev. Em março, foi reeleito com aprovação recorde (76,7% dos votos) para ocupar a presidência até 2024, quando completará 25 anos no poder. A eleição foi praticamente sem adversários, já que o líder da oposição, Alexei Navalny, foi impedido de disputar o pleito.

A popularidade de Putin cresceu entre os russos nos últimos anos por ser considerado um grande defensor dos interesses da nação, principalmente depois da anexação da Crimeia, no território da Ucrânia, há cinco anos. A aprovação do presidente, de acordo com números do fim de junho, é de 89%.

Não é só os souvenirs que exploram essa imagem “meme” de Putin. Alguns sites estatais também costumam brincar com temas relacionados ao dia a dia do presidente – desde explorar fotos dos hobbies do presidente, como caça e pesca, até hábitos diplomáticos, como o costume de dar flores a chefes de estado.
Renan Damasceno/Superesportes

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