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Maracanã receberá cinco jogos da Copa América, inclusive a final

postado em 13/06/2019 16:36 / atualizado em 13/06/2019 23:18



A quinta edição da Copa América organizada pelo Brasil terá como sedes seis dos estádios mais populares do país. Palcos usados na Copa do Mundo de 2014, o Mineirão, o Maracanã, o Itaquerão e a Fonte Nova venceram a concorrência com outras arenas e foram mantidos para receber os jogos da competição sul-americana neste ano. Além deles, o Morumbi e a Arena Grêmio se juntam à lista das sedes depois de ficar fora do Mundial no país há cinco anos.

A Copa América é uma oportunidade de a Seleção Brasileira apagar a má impressão deixada no Mineirão, que se tornou notório por ser o palco da goleada por 7 a 1 sofrida para a Alemanha, pela semifinal da Copa de 2014. Curiosamente, o Gigante da Pampulha recebeu outra derrota verde-amarela, na edição da Copa América de 1975, que não tinha sede fixa – os donos da casa, comandados por Oswaldo Brandão, perderam para o Peru por 3 a 1, em grande noite de Cubillas. Nesta edição, o time de Tite só jogará na capital mineira numa eventual semifinal, marcada para 2 de julho, se avançar em primeiro lugar no Grupo A. O público mineiro verá jogos interessantes, como os duelos entre Argentina e Paraguai e Uruguai e Equador.

O Brasil só atuará no Maracanã se chegar à decisão, marcada para o dia 7 do próximo mês. Em 1989, quando o país recebeu a competição pela última vez, os anfitriões levantaram o título no Rio, ao vencer o Uruguai por 1 a 0, com gol de cabeça de Romário. Agora, o estádio, com capacidade para 78 mil torcedores, terá partidas menos expressivas, como Bolívia e Peru (Grupo A) e Paraguai e Catar (Grupo B). Por outro lado, um dos confrontos com maior expectativa será no Rio: Chile e Uruguai, pelo Grupo C, que venceram as três últimas edições da Copa América – em 2011, os uruguaios, e em 2015 e 2016, os chilenos.

Depois de longas viagens durante a Copa de 2014, as seleções que virão ao Brasil terão trajetos bem mais tranquilos na Copa América. Para minimizar o tempo das delegações em aeroportos e otimizar a preparação para as partidas, o Comitê Organizador optou por um número menor de cidades, separadas por distâncias menores, com deslocamentos inferiores a três horas.

POLÍTICA COM CLUBES

Outro objetivo foi agradar aos clubes que ficaram fora da festa em 2014. Dessa forma, a Arena Grêmio substitui o Beira-Rio, estádio usado no Mundial, e o Morumbi, excluído há cinco anos pela inviabilidade na reforma, novamente entra no radar dos jogos. O Allianz Parque, do Palmeiras, estava previsto para receber a competição, mas os organizadores voltaram atrás diante da falta de acordo com a administradora do estádio. Nesse caso, o Itaquerão foi novamente escolhido, como na Copa e na Olimpíada de 2016.

Ainda que as distâncias sejam menores, há seleções que viajarão mais que outras. A Argentina, por exemplo,  jogará na primeira fase em Salvador (contra a Colômbia), em Belo Horizonte (diante do Paraguai) e em Porto Alegre (pega o Catar). O Brasil atuará duas vezes em São Paulo – estreia contra a Bolívia, no Morumbi, e pega o Peru, no Itaquerão – e vai a Salvador pegar a Venezuela.

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