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Condit reflete sobre futuro depois de ser finalizado por Cowboy no UFC

Ex-campeão repensa carreira em post: 'Talvez meu tempo tenha passado'

postado em 17/04/2018 19:54 / atualizado em 17/04/2018 20:02

Reprodução/Instagram
Aos 33 anos, Carlos Condit ainda teria muita vida útil como lutador profissional de MMA. Entretanto, a fase negativa no octógono, com quatro derrotas consecutivas, põe em xeque a carreira do Natural Born Killer. Ele próprio admitiu que já não é o mesmo atleta de tempos atrás, especialmente de quando conquistou o cinturão interino dos meio-médios. 

Depois de ser finalizado por Alex Cowboy com uma guilhotina, no UFC em Glendale, no sábado passado, Condit admitiu que vive momento de reflexão sobre o futuro. Ao completar a quarta derrota consecutiva, o norte-americano admitiu o desânimo em postagem no Instagram. “Eu postei muitas fotos parecendo um cara mau. Triunfante e poderoso. Mas aqui está o outro lado, amassado e fraco. Um dia difícil no escritório.”

Condit postou ao lado de uma imagem tirada logo depois de ser finalizado por Cowboy, com o rosto sangrando e muito marcado. Ele garantiu que a paixão pelo MMA é a mesma, mas a motivação foi abalada pelas derrotas. “Eu não sei quais serão os próximos caras. Eu ainda amo esse jogo, na maioria dos dias eu ainda sinto esse fogo, amo o que eu faço. Mas talvez meu tempo tenha passado.”

O Natural Born Killer elogiou muito Alex Cowboy, que aceitou o desafio de enfrentar o ex-campeão a poucos dias do evento, no lugar de Matt Brown. Mas disse que não sabe qual será o futuro. “Muito respeito pelo meu oponente e equipe. Obrigado por ter aceitado a luta com tempo curto. Parabéns e sorte no futuro. Eu sei da minha paixão, nunca vou parar de treinar, e se isso vai me levar de volta ao octógono, vocês sabem que vou fazer sangrar,”, completou.
 
Ex-campeão dos meio-médios do extinto WEC, evento incorporado ao UFC, Carlos Condit conquistou o cinturão interino da divisão até 77kg diante de Nate Diaz, em 2012, mas não conseguiu unificá-lo diante do então campeão linear, Georges St-Pierre. O duelo, no UFC 154, no mesmo ano, terminou com triunfo do canadense por decisão unânime. O Natural Born Killer permaneceu entre os melhores da categoria, porém, caiu de rendimento e não vence desde 2015, quando bateu Thiago Pitbull, em Goiânia. Depois, foram quatro derrotas seguidas, para Robbie Lawler, Demian Maia, Neil Magny e Alex Cowboy.



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