Acusada de trapaça, Claudia Gadelha se defende: 'Quer achar desculpas'

Vencedora do duelo pelo UFC 225, em Chicago, Claudia Gadelha foi acusada pela adversária, Carla Esparza, de trapaça. A norte-americana, ex-campeã peso palha, disse que a brasileira, que já foi duas vezes desafiante na categoria, passou óleo para ficar com o corpo escorregadio e dificultar uma finalização na luta. A declaração reacendeu uma rivalidade, já que as duas tiveram confrontos marcados em outras ocasiões, que nunca foram disputados. 

Depois da derrota, por decisão dividida dos juízes, Carla Esparza detonou a brasileira. “Ela passou óleo. Eu estava pensando em dizer algo para os juízes durante a luta – Ela está escorregadia. Finalmente, revimos a luta e minhas mãos estavam escorregando, quando eu estava tentando pegar o braço dela os meus escorregaram. Ela é uma trapeceira. Mas isso não me surpreende. Na minha opinião, ela vem sendo uma lutadora suja faz tempo”, declarou a norte-americana. 

Claudinha Gadelha foi abordada sobre a acusação e disse que Esparza apenas quer justificar a derrota. “Carla quer achar desculpas pelo que aconteceu. Sofri lesão no joelho, fiquei em tratamento de fisioterapia e por isso não desisti dessa luta. Fiquei na fisioterapia durante a semana da luta, senti dor no joelho durante o primeiro round e ainda assim derrotou a Carla no jogo dela, o wrestling. Ela é apontada uma wrestler de alto nível, mas foi assim que ela perdeu para mim”, se defendeu a brasileira, em entrevista ao programa MMA Hour. 

Gadelha, que se recuperou do revés para Jessica ‘Bate-Estaca’ (decisão unânime), ressaltou que passou pelo check-in antes de subir ao octógono, como é o padrão antes das lutas de MMA. “Há uma comissão atlética com supervisores nos seguindo no momento de entrar na arena até o octógono, e eles checam se há algo no nosso corpo. Estamos em 2018, essa história de óleo é dos tempos do ‘Vale Tudo’, nem sei há quantos anos. Não acho que isso exista mais”, enfatizou.