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Algoz do Spider e em baixa, Chris Weidman busca ressurgir no UFC

Ex-campeão encara russo para iniciar nova fase no peso médio

postado em 06/08/2020 19:13

(Foto: AFP)

Responsável por tirar o cinturão de Anderson Silva no UFC, em 2013, e vencedor da revanche com o brasileiro, que sofreu a fratura na tíbia e na fíbula da perna esquerda, no mesmo ano, Chris Weidman não manteve o nível e teve uma grande queda de produção nos duelos anteriores. Com cinco derrotas e apenas um triunfo nos últimos confrontos, o All American busca ressurgir na organização e terá a chance de se recuperar diante do russo Omari Akhmedov, neste sábado, em Las Vegas.

Aos 36 anos, Weidman não correspondeu às expectativas de quem esperava um longo reinado do norte-americano no peso médio. Depois de tirar o cinturão do Spider e de vencer a revanche, o All American defendeu o título mais duas vezes, contra Lyoto Machida e Vitor Belfort, mas perdeu o posto de número um da divisão até 84kg para Luke Rochold, em 2015. Desde então, a carreira de Chris degringolou e ele não conseguiu manter uma regularidade.

Exímio no jogo de quedas do wrestling, a luta olímpica, Weidman estava invicto até bater Vitor Belfort, em 2015, com 13 lutas sem derrota. Após perder a série positiva e o cinturão contra Rockhold, o ex-campeão viveu o outro lado da moeda: perdeu para Yoel Romero e Gegard Mousasi, teve se recuperou ante Kelvin Gastelum, mas decepcionou nos dois duelos anteriores, com reveses para Ronaldo Jacaré e Dominick Reyes, ambos por nocaute. 

Weidman teve rápida passagem pelos meio-pesados (93kg), mas o nocaute sofrido para Reyes o fez retornar aos médios para a sequência. A chance de recuperação e vida nova no octógono está no duelo frente ao russo Omari Akhmedov, no coevento principal do UFC: Lewis x Oleynik, neste sábado, a partir das 18h45 (de Brasília).

“Esse esporte é muito duro. Os fãs são impiedosos, mais isso de alguma forma é motivador, porque você quer sempre relembrá-los. Perdi cinco das minhas últimas seis lutas. Mas se você olhar os nomes com quem eu lutei e depois o único que venci (Kelvin Gastelum)...Em todas essas lutas, com exceção da que enfrentei Dominick Reyes, eu estava vencendo. É assim que funciona. Você enfrenta todos esses caras excelentes, e nem sempre terá a mão levantada”, declarou Weidman, encarando a má fase com naturalidade.

Fora dos eventos do UFC desde outubro do ano passado, Weidman sabe que precisa voltar a vencer no retorno. Ainda mais diante de um adversário menos badalado que os anteriores. “Eu preciso muito de uma vitória. Acho que tenho vantagens nessa luta, mas quando estamos lá dentro, nunca sabemos o que vai acontecer. Ele é duro, mas quando olhamos para os caras com quem lutei, acho que ele não está no mesmo nível. Não o desmereço, é uma análise justa. Meu objetivo é mostrar que esse esporte tem níveis diferentes. Venho treinando com mais consistência e acho que vai valer a pena”, enfatizou.

UFC: Lewis x Oleynik


Neste sábado
Horário: a partir das 18h45 (de Brasília)
UFC Apex, em Las Vegas

Card principal
Derrick Lewis x Alexey Oleynik
Omari Akhmedov x Chris Weidman
Maki Pitolo x Darren Stewart
Yana Kunitskaya x Julija Stoliarenko
Beneil Dariush x Scott Holtzman

Card preliminar
Tim Means x Laureano Staropoli
Nasrat Haqparast x Alexander Muñoz
Andrew Sanchez x Wellington Turman
Gavin Tucker x Justin Jaynes
Youssef Zalal x Peter Barrett
Irwin Rivera x Ali Alqaisi
Kevin Holland x Joaquin Buckley

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