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Adilson explica estratégia para controlar Bahia e vê falta de criação no América

Técnico reforçou defesa para usar os contragolpes fora de casa

postado em 11/08/2018 22:04

Daniel Hott/Flickr America/Divulgação
Depois de sofrer a primeira derrota no comando do América, no duelo contra o Bahia, por 1 a 0, na noite deste sábado, na Fonte Nova, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro, o técnico Adilson Batista explicou a mudança no sistema de jogo, começando com três zagueiros. Ele disse que a estratégia era controlar o ímpeto do adversário e usar os contragolpes para surpreender o time da casa. Mas lamentou a falta de êxito, especialmente na criação dos lances. 

Adilson buscou surpreender o Bahia, que tem o ex-americano Enderson Moreira no comando. Pelo fato de o treinador adversário conhecer bem o grupo, o treinador mudou a formação do Coelho, apostando no trio de zagueiros: o estreante Paulão ao lado de Messias e Matheus Ferraz. A tática de proteger a defesa e usar os contraolpes, no entanto, não funcionou. Na visão de Adilson, o problema foi a falta de coordenação das jogadas de ataque. 

“Não fizemos um bom primeiro tempo, tivemos um pouquinho de dificuldade, mas o nosso objetivo era neutralizar as penetrações, a chegada dos volantes, do Vinícius, a bola aérea, que a gente sabia que era muito forte e acabamos sofrendo o gol. No processo de construção, tivemos dificuldade para caprichar na saída. A inversão foi boa, mas não aproveitamos”, analisou o treinador, que vinha de três jogos sem derrota no América – duas vitórias e um empate – e perdeu a sequência positiva.

 

“Temos que enaltecer a dedicação, o empenho, a luta e a entrega. Tivemos que arriscar no segundo tempo, sofremos o gol e eles tiveram outra oportunidade no finalzinho. O volume foi melhor no segundo tempo, mas pecamos um pouco.Você pode ter marcação forte e espaço para os contra-ataques. Erramos na penúltima bola, na hora de escolher um jogador mais bem colocado. O intuito era ter o controle do jogo para explorar na frente e vencer. Infelizmente, levamos o gol”, explicou o comandante americano.

O lance do gol, marcado por Gilberto, aos 9 do segundo tempo, aproveitando rebote de João Ricardo em cabeçada forte de Tiago, foi assunto na coletiva de Adilson. Ele disse que o Coelho estava ciente do perigo nesse tipo de lance, mas deu o mérito ao zagueiro tricolor que conseguiu subir mais alto e testar a bola, originando a jogada que resultou no triunfo baiano. 

“Foi alertado, trabalhado, mas não podemos tirar o mérito do Tiago. Houve rebote, na corrida teve a penetração. Então, faltou bloqueio”, observou.  “O defensor teve um bom tempo de bola, só que não acompanhamos que vem veio de trás. Isso faz parte do jogo. Tivemos que mexer e conseguimos um volume melhor, mas não criamos para fazer (o gol)”, acrescentou Adilson.

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