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Time do América que estreia domingo no Campeonato Mineiro terá apenas quatro remanescentes de 2018

Principal mudança no Coelho está nos jogadores de ataque

postado em 16/01/2019 10:24

Edesio Ferreira/EM/D.A Press
Da equipe do América que terminou a temporada passada, apenas quatro jogadores devem estar em campo na estreia do time domingo no Campeonato Mineiro, às 11h, contra o Caldense, em Poços de Caldas. Pelo menos foi isso o que mostrou o coletivo comandado pelo técnico Givanildo Oliveira ontem, o terceiro neste ano. Os remanescentes são o zagueiro Messias, os volantes Zé Ricardo e Juninho e o armador Matheusinho.

Pelo que mandou a campo ontem, no CT Lanna Drumond, o treinador americano Givanildo pretende escalar o Coelho com o experiente Fernando Leal, que era o reserva imediato de João Ricardo (foi para a Chapecoense) no gol. Em seguida, Leandro Silva, Messias, Diego Jussani e João Paulo; Zé Ricardo, Juninho, Matheusinho e Marcelo Toscano; Neto Berola e Júnior Viçosa. Na atividade, o time reserva teve Glauco; Ynaiã, Paulão, Bolívia e Sávio; Christian, Morelli, Felipe Azevedo e França; Ademir e Wesley Pacheco.

Pode-se esperar uma boa briga pela camisa 9 do Coelho, uma vez que o destaque do time reserva foi Wesley Pacheco, que além de se movimentar muito, conseguindo abrir espaços, se mostrou oportunista e marcou um golaço. “Estou aqui para ajudar, mas buscando meu espaço. Se a oportunidade aparecer, estou pronto”, disse.

Após o coletivo, Givanildo demonstrou ter ficado satisfeito também com o lateral-direito Leandro Silva, que teve intensa movimentação e parecia já bem entrosado com Neto Berola e Matheusinho. O lateral ainda aproveitou suas características ofensivas para marcar um gol no treino. Mas ficou a preocupação de que será necessário montar um sistema de cobertura, já que muitas vezes havia um buraco em sua posição, o que foi aproveitado por Wesley Pacheco.

OPORTUNIDADE


O fato de ser um grupo bastante renovado – nada menos que 11 jogadores foram içados do time de juniores e do Sub-23 – faz muitos sonharem e vislumbrarem um futuro no futebol brasileiro. É o caso do volante Márcio, que começou a carreira no Cruzeiro, mas, aos 18 anos, acabou trocado com o América, por dois jogadores.

Com 21 anos, ele disputou dois pelos juniores e se destacou, ano passado, no Sub-23. Ter subido para a equipe profissional, segundo Márcio, mudou a vida dele: “Vejo como uma grande oportunidade. Aliás, desde que vim para o América. Na época da troca, em vez de ficar chateado com o Cruzeiro, procurei pensar diferente, que seria a grande chance da minha vida, como está sendo. Sei que aqui posso alçar voos mais altos. Tenho a chance de aprender com os atletas mais experientes e quero muito ajudar o clube a alcançar seus objetivos, como voltar para a Série A e conquistar o título mineiro”.

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