"Um jogo de muita marcação. Eles colocaram quatro laterais em campo, o time deles se portou melhor. No segundo tempo, melhoramos, mas criamos pouco. O gol que tomamos temos que analisar bem. Tivemos também duas chances claras, com Apodi e Bruno", avaliou o comandante da Chape.
A principal lamentação de Kleina diz respeito aos cartões vermelhos. O Nacional foi o primeiro a ficar com um jogador a menos logo após ter marcado o gol. Mas, em dois minutos, Perotti e Eduardo, que haviam entrado na etapa final, foram advertidos com expulsões diretas por causa de uma solada e um braço no rosto do adversário, respectivamente.
"A do Perotti poderia ser (cartão) amarelo. Aconteceram outras vezes no jogo. O Eduardo realmente abriu o braço. Acho que ele (o árbitro) foi rígido na do Perotti. Na do Eduardo é interpretação", comentou o técnico, antes de completar. "Falamos muito da catimba, eles (jogadores) estavam cientes. Minha frustração é de não poder aproveitar mais a vantagem numérica".
De ponto positivo ficaram as atuações de Bruno Silva, de apenas 17 anos, e Perotti, que vinha bem até ser expulso. Ambos entraram e mudaram o panorama do jogo. Bruno Silva chegou a acertar uma bola no travessão.
Gilson Kleina fez questão de deixar claro que acredita na classificação à terceira fase em Montevidéu, quarta-feira que vem, às 21h45 (horário de Brasília), e não descartou mudar o time para dar oportunidade aos garotos que apareceram com destaque.
"Tanto o Perotti como o Bruno conquistaram oportunidades com muito treino. Bruno foi muito bem, criou boas chances. Temos mais um jogo. Eles (os uruguaios) estão comemorando essa batalha, e vamos fazer de tudo para comemorar lá. O Bruno está disputando espaço e pode, sim, começar uma partida, mas temos que avaliar bem", avisou, evitando cravar a escalação.