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Rodrigo Santana elogia segundo tempo do Atlético e diz que aprendeu com tática de Sampaoli

Técnico interino disse que o Galo mereceu a vitória nesta quarta

postado em 15/05/2019 23:00 / atualizado em 16/05/2019 00:28

<i>(Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)</i>

Rodrigo Santana elogiou o segundo tempo do Atlético contra o Santos, no empate por 0 a 0, nesta quarta-feira, no Independência, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O técnico interino disse que se a partida tivesse um vencedor seria o Galo. Santana ainda elogiou Sampaoli.

“Acredito que o Santos teve mais volume até os 15 minutos do primeiro tempo, quando foi que a gente começou a encaixar a marcação. O Santos é um time muito difícil de se marcar, tem uma mobilidade muito grande, muita troca de posição, isso gerou um pouco de dúvida na movimentação. Acredito que a marcação foi encaixando e corrigimos no intervalo, quando a gente subiu a marcação. A gente estava apostando nas ações ofensivas, a equipe entendeu e foi por isso que o segundo tempo foi bom”, frisou o treinador.

“Hoje, se fosse para ter um vencedor, em especial pelo segundo tempo, o Atlético mereceu a vitória. Não é porque eu sou o treinador. A nossa postura foi fazer que um time desses, que sabe sair jogando muito bem, dar muitos chutões. Foi porque a gente estava muito bem encaixado na partida, muito determinado, porque a gente sabe que é um adversário perigoso. Então, acredito que se te tivesse um vencedor seríamos nós”, acrescentou.

O Santos foi superior ao Atlético no primeiro tempo. Em alguns momentos, o Peixe chegou a ter mais de 70% de posse de bola. Na etapa final, em especial com a entrada de Cazares, o Galo melhorou, mas não conseguiu balançar as redes.

Aprendizado com Sampaoli

O técnico Rodrigo Santana disse que foi surpreendido pela escalação do Santos. Os laterais paulistas jogaram por dentro do campo, com os meias atuando por fora. Santana disse que o dia foi de aprendizado com Sampaoli, que também optou por um time sem referência no ataque.

“Ele optou pelos laterais por dentro e sem referência no ataque. Então, o Réver e o Igor não tinha referência para marcar, um treinador que gosta de fazer triangulações pelos lados, a gente tem que ter atenção. Mas é legal. É um jeito bacana de jogar, a gente aprende jogando contra. A saída de três dele também é muito boa. Para a gente é sempre bom encontrar novos desafios, porque a gente vai aprendendo e eu gosto de aprender, sabia das dificuldades que teríamos hoje, jogar contra equipe de Sampaoli tem essa dificuldade. Os laterais a gente esperava por fora e vieram por dentro, os jogadores que jogam por dentro foram por fora. A gente tem que ter um poder de leitura para passar para um atleta para passar para o resto do grupo. Causou dificuldade, mas o nosso grupo é muito bom”.

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