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Atlético: árbitro relata acusações de Caetano e ofensas de Éder em súmula

Atleticanos dispararam contra o quarto árbitro após empate com Chapecoense, no Mineirão

postado em 22/06/2021 09:03 / atualizado em 22/06/2021 09:44

(Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, e o auxiliar Éder Aleixo foram citados na súmula do árbitro Rodolpho Toski após empate do time alvinegro por 1 a 1 com a Chapecoense, nessa segunda-feira, no Mineirão, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o relato, o dirigente acusou o quarto árbitro Marco Aurélio Fazekas  de prejudicar o Galo na partida e disse que ele jamais voltaria a trabalhar em um jogo do clube. Já o membro da comissão técnica disparou xingamentos a Fazekas, de acordo com a descrição de Toski. 



"Fui informado pelo quarto árbitro que ao término da partida o diretor executivo da equipe do Clube Atlético Mineiro, o sr. Rodrigo Caetano, foi em direção ao quarto árbitro e com o dedo em riste dizendo 'você não tem que entender nada. vem aqui só para prejudicar a gente. Você não trabalha mais nos jogos do Atlético. Eu já pedi para você não voltar em jogos nossos. Você nunca mais vai trabalhar em jogos nossos'. Ao descermos para o túnel seguindo ao vestiário. Rodrigo Caetano falou para o quarto árbitro com o dedo em riste: 'você precisa sair de Minas para ver como os outros nos tratam lá, 'Você só quer prejudicar a gente'", relatou o árbitro, que  descreveu o comportamento de Éder com o quarto árbitro. 

"No túnel a caminho do vestiário, o sr. Éder Aleixo, vestido com a camisa do Atlético Mineiro, correu em direção ao quarto árbitro gritando: 'você é vagabundo, seu filho da puta', sendo contido por outros membros da comissão da equipe do Atlético Mineiro", complementou. 

(Foto: Reprodução)


Questionamentos do Atlético 


Depois do empate no Mineirão, o técnico Cuca reclamou que a arbitragem deixou de marcar dois pênaltis a favor do Atlético, em lances envolvendo Tchê Tchê e Hulk.

"Eu vi o lance do Tchê Tchê. É um pênalti muito claro, e o lance do Hulk é interpretativo. Ele pode dar pênalti também. Mesmo o rapaz tendo acertado a bola, ele atinge o jogador, ele tira o controle do jogador, porque se ele não bate na panturrilha do Hulk, automaticamente ele vai recuperar a bola e passar para alguém concluir. Como ele foi derrubado, ele não fez, a bola saiu um metro, dois metros de distância dele. São situações que poderiam ter ocorrido a nosso favor e não aconteceu, mas não atribuo ao árbitro o nosso empate, não seria justo fazer isso. Mas que ele não foi bem hoje, ele não foi", declarou o treinador alvinegro. 

(Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)


Em postagem nas redes sociais, Hulk também criticou a arbitragem pelo pênalti não marcado em lance no segundo tempo. O atacante alegou ter sido tocado pelo adversário na panturrilha e postou o vídeo do lance. Ele aproveitou para ironizar o juiz por ter ignorado a possível infração. 

"Vou respeitar sempre a decisão dos árbitros, mas esse lance não foi pênalti? Eu puxei a bola com a perna direita, o jogador adversário não toca na bola. Mas fazer o quê? Parabéns, Rodolpho Toski Marques", postou.

Com o empate no Mineirão, o Atlético perdeu a chance de assumir a vice-liderança do Brasileiro. O Galo chegou a 10 pontos e ocupa a 5ª posição. Na próxima rodada, o Alvinegro visita o Ceará nesta quinta-feira, às 19h, no Castelão. 


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