"Carlinhos Paraíba teve aquele balão ensaio e morreu. A gente teve uma conversa com ele logo após a desclassificação na Série C e a coisa parou. Hoje está parado, não temos expectativa. Só se tiver uma reviravolta de lá (do lado do empresário do jogador) para cá e voltarem dizendo que querem rever o assunto", afirmou o vice-presidente de futebol do Santa Cruz, Felipe Rêgo Barros
Principal contratação para a disputa do Campeonato Brasileiro, Carlinhos Paraíba tinha o maior salário do elenco - em torno de R$ 50 mil. Chegou ao Arruda graças a uma campanha, o Projeto Camisa 12, de arrecadação de recursos junto à torcida que bancou a maior parte do salário. Porém, em campo, rendeu abaixo do esperado, com vários momentos de lesão. Foram apenas 13 partidas e dois gols marcados.
Apesar de ver a situação como praticamente definida, Rêgo Barros prefere ainda não colocar um ponto final na negociação. "Não descarto a volta, mas particularmente acho uma coisa improvável pelo mercado que ele possui", destacou.
"Tem a questão salarial que a gente não tem condições de concorrer com mercados das Série A e B, nem do estrangeiro, que ele tem proposta, assim como para o Campeonato Paulista. Não enxergo possibilidades financeiras de ele retornar. E o Santa Cruz não vai cometer atropelos financeiros. Vamos ter que ser responsáveis com relação orçamento", pontuou o vice de futebol.
A expectativa inicial da diretoria tricolor é trabalhar com uma folha salarial que gire em torno de R$ 250 mil. Nesse panorama, somente Carlinhos representaria um quinto de todo orçamento destinado para o elenco.