Com a dificuldade para encontrar atletas com o perfil estabelecido pela direção, o Santa Cruz tem como possibilidade a busca no mercado Sul-americano. Maneira de ampliar a busca e garimpar bons valores. Entretanto, a cúpula coral se mostra reticente para fazer tal investimento. Primeiro que, devido ao orçamento enxuto, não o clube não se permite a fazer grandes gastos. Soma-se a isso o tempo que o jogador estrangeiro levaria para se adaptar às condições locais. Contudo, apesar disso, tal possibilidade não é descartada.
“É óbvio que tem vários jogadores que passaram por aqui e foram bem, mas a gente tem tentado minimizar os erros porque nossa situação financeira não é boa. O jogador estrangeiro tem uma cultura toda diferente. Então é preciso ter muito cuidado para jogar no calor do Nordeste, com o clima e a umidade que temos aqui. Além disso, ele precisa aceitar a atual condição do Santa Cruz, conosco tentando uma reestruturação, então é uma questão de querer se engajar no projeto”, pontuou o executivo de futebol, Luciano Sorriso.
No recorte dos últimos 20 anos, 12 estrangeiros vestiram a camisa coral. Entretanto, em períodos espaçados. A última grande leva veio quando disputou a Série A em 2016 e a Segundona em 2017, com maior poderio financeiro, outras apostas foram feitas, mas nenhuma com sucesso. O último estrangeiro que teve relativo sucesso com a camisa coral foi o argentino Mancuso, em 1999. Desde então, das poucas apostas realizadas pelo clube, nenhuma conseguiu ter uma boa aceitação.
Últimos estrangeiros que passaram pelo Santa
2018: Nenhum
2017: Gabriel Vallés (LD - Argentina), Federico Gino (VOL - Uruguai) e Facundo Parra (ATA - Argentina)
2016: Alex Bolaño (VOL - Equador) e Matías Pisano (MEI - Argentina)
2014 e 2015: Nenhum
2013: Fabián Coronel (VOL - Argentina)
2008 a 2012: Nenhum
2007: Johnson (ATA - Angola)
2003 a 2006: Nenhum
2001 e 2002: Koichi Hashimoto (MEI - Japão)
2000: Nenhum
1999: Almandoz (ZAG - Argentina), Mancuso (VOL - Argentina), Reyes (MEI - Honduras) e Milar (ATA - Uruguai)