“Essa pandemia tem mexido com o mundo em um momento muito difícil para todos nós. A gente queria muito que isso passasse logo, mas Deus sabe de todas as coisas e temos que continuar orando para isso passar e voltar a fazer o que a gente mais ama, que é jogar futebol. Quero ver a nossa torcida contagiando dentro de campo”, afirmou o jogador, em entrevista à DAZN.
“É muito difícil quem ama futebol estar sem a rotina diária, sem concentração, treinamento, um momento que machuca e a gente é muito acostumado com isso. Isso nos deixa chateados”, acrescentou.
O Tricolor, por exemplo, está há pouco mais mais de dois meses com todas as suas atividades paralisadas, em função da doença. Mas o cenário, sobretudo em Pernambuco, um dos focos da Covid-19 n Brasil, é de ainda muita imprevisibilidade quanto ao retorno do calendário.
Tanto que, por exemplo, a última partida disputada pelo Santa Cruz antes da paralisação dos jogos ocorreu de portões fechados, via decreto estadual. Naquela ocasião,em 14 de março, a Cobra Coral, no Arruda, jogou contra o Decisão de Bonito pela penúltima rodada do Campeonato Pernambucano.
Em São Paulo com a família, Paulinho segue treinando sob os cuidados e orientações do departamento físico do Santa Cruz, que monitora os atletas quanto às atividades a serem realizadas. Fora dos treinos, o volante diz estar aproveitando o tempo da quarentena para curtir a família.
“O período de treinamento nos tira muito tempo. Agora está sendo diferente, estou brincando muito com as meninas, minhas filhas, fazendo bagunça, levando como dá. A gente tem que se adaptar da maneira que pode”, frisou.