Estreante e caçula na Série C, o Manaus FC tem apenas sete anos e já é tricampeão amazonense. No ano passado, o Esmeradino foi vice-campeão da Série D em uma campanha empurrada por boas médias de público na Arena da Amazônia, em um modelo de administração e marketing profissionalizados. Com isso, o clube vem marcando presença na briga pela classificação à segunda fase a Terceirona.
Inconstante fora de casa, o Manaus vem apresentando melhorar resultados quando tem o mando, como será contra o Santa Cruz. Enquanto mandante, são 28 jogos sem derrota. Dentro da Arena da Amazônia, são 17 partidas.
Jogando com a posse de bola, o Manaus é um time que costuma sofrer muitas faltas. Só nos últimos quatro jogos, os adversários do time amazonense já foram expulsos em cinco oportunidades.
Ainda assim, o histórico recente pode dar esperanças ao Santa Cruz. Com apenas uma vitória nos últimos sete jogos e apenas seis partidas desde a retomada das competições, o Manaus vem de um empate que desceu atravessado na garganta. Contra o Treze, vice-lanterna do campeonato, o clube manauara só conseguiu o gol de empate aos 52 do segundo tempo em um lance que gerou uma briga generalizada e resultou em um final antecipado para a partida.
Para o treinador do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, os pontos perdidos em casa pelo Manaus podem ser um combustível para um jogo mais aberto e propositivo, algo que ele valorizou.
"Eu, como apreciador do futebol gosto que o jogo seja assim. A gente também viu um jogo assim contra o Remo, que veio para jogar futebol contra a gente. Eu espero que o jogo tenha essa característica. Isso nos causará algumas dificuldades, mas, para a partida será, com certeza, melhor. Se realmente, a gente tiver um jogo aberto, das duas equipes querendo buscar o gol, quem ganha é o torcedor, é o espetáculo, e eu espero que seja assim", disse Martelotte.