Dos 34 gols tricolores no ano, menos de um terço saiu dos pés de um atacante. Enquanto os homens da frente fizeram 11 gols, defensores e meio-campistas somam 10, cada. Além disso, três tentos contra foram registados. Das 11 bolas nas redes dos atacantes, sete foram convertidos por Pipico, com Victor Rangel e Mayco Félix fazendo um e o já ex-jogador do Santa, Patrick Nonato, marcando outros dois. Assim, no atual elenco Pipico é responsável por quase 80% dos gols marcados por atacantes.
Com isso, Jáderson (com 392 minutos em campo), Negueba (160), Derlis Alegre (159), Kleiton (79) e Felipe Almeida (15) ainda não conseguiram balançar as redes. Mas as médias dos demais também não são animadoras. Nonato deixou o Santa com um gol a cada 386 minutos, enquanto Mayco Félix tem um a cada 1.076, contra 1.216 de Rangel. Já Pipico, fora de combate há um mês e sem marcar há dois, segue com números muito superiores, precisando de 244 minutos para marcar um gol.
Com isso tudo, o ataque do Santa segue sem balançar as redes desde o jogo que marcou a retomada das competições de futebol no estado. Na vitória por 2 a 1 sobre o Sport, em 19 de julho, Pipico balançou as redes duas vezes. Desde então, 12 jogos e apenas dez gols, cinco de defensores e cinco de meias. Isso vem se refletindo, também, no rendimento do time, que mesmo bem nas competições, passou metade dessas partidas sem tirar o zero do placar. Com méritos defensivos, porém, só saiu derrotado em um desses jogos, frente ao Vila Nova.