Santa Cruz

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Usando apenas três mudanças no empate, Marcelo Martelotte explica alterações no Santa

Negueba, Tinga e Léo Gaúcho foram acionados pelo treinador coral, que ainda tinha direito a mais duas substituições para buscar reverter placar

postado em 29/09/2020 09:01 / atualizado em 29/09/2020 09:20

(Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)
O jogo do Santa Cruz contra a Jacuipense teve momentos de aflição para os corais. Ainda antes dos 30 do segundo tempo, uma virada colocou o Tricolor atrás do placar e o treinador Marcelo Martelotte teve que buscar soluções para reverter a derrota iminente. Ainda assim, o comandante não usou mão das cinco mudanças as quais tinha direito e optou por alterações que ele creditou à ideia de manter um time “minimamente organizado”.

"Na verdade, que substituição que eu poderia fazer? Eu coloquei o time mais ofensivo possível. Eu terminei com o Jáderson jogando de lateral esquerdo, com o Negueba aberto, com dois centroavantes: o Léo Gaúcho e o Mayco Félix. Não é questão de não ter peça, é questão de você ter que permanecer minimamente organizado e não adianta você colocar quatro ou cinco atacantes, que não é isso que vai fazer você ganhar o jogo”.

Ao longo da partida, o Santa mexeu três vezes. No intervalo o centroavante Victor Range deu espaço ao ponta Negueba, que liberou Didira para uma função mais centralizada. Depois, quando os corais ainda venciam, Paulinho saiu para a entrada de Tinga. Mais tarde, já perdendo, Léo Gaúcho entrou no lugar de Perí, deslocando Jáderson para a lateral esquerda do Santa Cruz.

“Eu mantive uma espinha dorsal, coloquei o Tinga no lugar do Paulinho, porque senti que o Paulinho cansou, e era natural que ele fosse cansar mesmo, pelo tempo que estava inativo e pelo bom jogo que ele fez. Mas demos mais força para o Tinga, que já vinha jogando na posição. Então, mantivemos uma base com o André, o Tinga e o Didira no meio de campo e tivemos mais ofensividade, tanto com o Jáderson, o Negueba e os dois atacantes”.

Por fim, Martelotte ainda concluiu que, objetivando um time ofensivo para sair de campo pontuando, ele não via mais muito a se fazer no quesito de substituições no elenco. “Não é questão de não ter opções, eu entendi ali que não tinha como fazer a equipe ficar mais ofensiva e trazer mais perigo ao adversário que nas substituições que eu fiz".