Sem definição de rivais, Santa Cruz tem poucas dúvidas para o quadrangular do acesso

Conhecida pela disputa acirrada, a primeira fase da Série C chega à antepenúltima rodada com apenas um classificado e um rebaixado, respectivamente, Santa Cruz e Imperatriz, no Grupo A. Na outra chave, apenas os dois times do Z-2, Boa Esporte e São Bento, não têm mais chance de avançar. Dos restantes, todos os 16 podem ficar na 3ª colocação do Grupo A ou em 2ª ou 4ª do B, posições que levam ao confronto com o Santa na fase decisiva.

Essa indefinição dificulta a leitura sobre os futuros rivais, algo que vem sendo tratado de modos diferentes. Enquanto alguns pregam foco nos jogos atuais, outros, como o zagueiro Danny Morais, já acompanham o Grupo B. "Já olho como está essa classificação faz tempo. Estava vendo jogos aleatórios, não procurando adversários, mas já vi jogo do Brusque, do São José, do Ypiranga, do Tombense. Então a gente vai ficando mais naturalizado”.

Mas se os adversários são incertezas, o Santa não é. Com um modo de jogo e um time ideal bem definidos na cabeça de Martelotte e ainda com boas opções testadas no banco, o Tricolor pode usar dos jogos finais para dar o ritmo de jogo ideal aos titulares e esclarecer as últimas dúvidas do treinador, em poucas disputas: William Alves ou Célio Santos na zaga, Perí ou Leonan na esquerda e Bileu ou André no meio.

Se William e Célio deixam dúvida por sempre darem boa segurança defensiva, os alas dão características diferentes. Muito questionado pela torcida, Perí entrega consistência defensiva; Leonan dá bem mais suporte ao ataque, mas deixa lacunas atrás. Entre Bileu e André, o primeiro se aproxima mais da linha de defesa, algo que se encaixa melhor no sistema pensado pelo treinador, mas as grandes atuações do jovem mantém a dúvida.