Klauss gostaria de contar com André, assim como Rithely, que alega lesão no tornozelo e jogou apenas uma partida na temporada após receber propostas desde o fim do ano passado. Evitando garantir o centroavante e o volante na sequência do ano, o executivo espera contribuir para um "desfecho positivo" em ambos os casos. Independentemente disso, declaradamente motivado, projeta um 2018 vitorioso no Sport. Confira a entrevista.
O que você acha que vai ter pela frente no seu primeiro trabalho no Nordeste? É um desafio diferente?
“Para mim é uma alegria muito grande, satisfação e honra representar clube como o Sport. Estou extremamente motivado pelo trabalho. Apesar de ser a minha primeira vez no Nordeste, sempre tive uma admiração muito grande pelo trabalho que foi desenvolvido pelo clube. Será uma oportunidade engrandecer o Sport, sempre.”
Já é possível fazer uma avaliação do atual elenco do Sport?
“É importante eu ter a inserção direta ao trabalho para que a gente possa avaliar todo o trabalho que é desenvolvido. Então, qualquer avaliação agora é precoce. Vejo um grupo, sem dúvidas, que tem potencial. Mas é necessário primeiro entrar para fazer uma avaliação mais coerente, mais concreta de cada jogador, de comportamento, de características.”
O que tem pensado a respeito de novos reforços para a Série A?
“O momento é delicado porque o regulamento do Estadual já impede inscrição de jogador (janela fechou na última segunda-feira). Ao mesmo tempo, a gente tem o Brasileirão ainda daqui a dois meses. A gente precisa ser pontual, o máximo possível assertivo. Contratar por contratar não é interessante. Temos que contratar aquilo que vai realmente agregar. É primeiro fazer um diagnóstico, avaliar o mercado. A gente já está fazendo isso.”
Mas é possível dizer quantos jogadores e as posições que seriam mais carentes?
“Nesse momento, quantidade e posição não (tenho). A gente vai fazer diagnóstico, conversar com a comissão, entender carências e necessidades para aí começar com as intervenções necessárias.”
Dois jogadores estão sem jogar após propostas. André está perto do Grêmio e Rithely, agora lesionado, já foi bastante assediado. São atletas que você conta?
“O potencial e a qualidade desses dois jogadores dispensam comentários. Todo diretor e treinador gostaria de trabalhar com jogadores do nível deles. Agora é preciso entender contexto para que a gente tenha atletas que, efetivamente, possam trazer o resultado que se espera.”
Você já vai intervir na negocição de André com o Grêmio? Falou com Rithely?
“O Guilherme (Beltrão) não me passou nenhuma situação em relação ao Rithely. O André tem conversado comigo. Naquilo que eu puder contribuir para um desfecho importante para todas as partes, vou contribuir.”
Como foi a sua negociação com o Sport?
“Fui até surpreendido pela agilidade. Conversei com Guilherme Beltrão e no outro dia já estava no Recife. Ele já sabia tudo ao meu respeito, tinha conversado com pessoas, atletas que trabalhei. Foi tudo muito rápido. Demonstrou ser um dirigente que vai agregar muito junto comigo.”
Com apenas horas de contrato assinado, no que você já começou a contribuir?
“Voltei hoje (quarta-feira) para Belo Horizonte para me organizar. Mas mão na massa a gente já vem colocando, trabalhando nos bastidores eu e ele (Beltão). Hoje já falamos no telefone mais de dez vezes. Fizemos já uma tabelinha boa em relação a um panorama geral do clube. A expectativa é grande de poder estar aí para fazer um grande ano.”