“Hoje, a gente tenta encontrar uma palavra, mas não consegue explicar os gols que nós perdemos. O volume de jogo, com qualidade, entrou pelos lados, pelo meio, bateu de fora e a bola não entrou. Sobrou ansiedade. Perdemos pelo menos três chances com o jogador inteiro dentro da pequena área. A bola deu uma escapadinha e o jogador não conseguiu fazer o movimento certo. São coisas difíceis de explicar”, contou o treinador.
Devido aos desfalques de João Igor, Sammir e Leandrinho, além das condições do gramado, bastante castigado pela chuva, o comandante do Sport precisou fazer alterações e levou o time a campo com uma linha de frente completamente diferente do habitual. Com Guilherme deslocado para o meio-campo, Guto Ferreira acionou Juninho, Elton e Hyuri no ataque e teceu elogios ao desempenho dos jogadores.
“São decisões que você toma e eu não me arrependo. Infelizmente, não deu certo e não saímos vencendo. O Elton foi bem, brigou muito e me deu o que eu precisava. Juninho é um jogador que entra e sai do jogo muito fácil, mas precisa jogar para amadurecer. Pode não entrar jogando, mas deve ser opção. Teve algumas movimentações do jogo em que ele esteve fora, mas ele quase decidiu e fez um gol para nós hoje. O Hyuri entrou bem nos outros jogos, mas hoje não foi tão bem. Porém, taticamente foi muito bem e se entregou muito.”
‘Hinchada’ Rubro-negra
Outro ponto bastante destacado pelo treinador do Leão foi a presença da torcida. Apesar de algumas vaias na saída do time após o jogo contra o Brasil-RS, Guto Ferreira agradeceu a presença dos mais de 9 mil torcedores e comparou os leoninos aos torcedores argentinos, quando é para empurrar o time.
“Vamos sempre respeitar a posição da torcida. Lógico, que se eles nos apoiarem ao longo do campeonato vai ser muito melhor. Gosto do exemplo das torcidas argentinas, que empurram o tempo inteiro, dão a vida pelo time e só vaiam após os 90 minutos. Aqui, pode ter um ou outro que dá pitaco e que vaia, mas no geral foi a torcida empurrando e jogando junto o tempo todo”, apontou.