
Além das cobranças citadas acima, existem mais duas multas em específico, que envolvem a quebra de contrato de trabalho, embasadas no Art.467. e Art. 477. por meio da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
Na manhã desta terça-feira, uma audiência inicial foi marcada para tratar do caso. No entanto, a reunião foi cancelada. Agora, o novo prazo da audiência de instrução - quando as duas partes apresentam todos seus documentos, tanto do Sport, réu, como do autor, Eduardo Baptista - está marcado dia 19 deste mês, próxima quinta-feira. Vale ressaltar que ainda não houve o julgamento.
O processo foi autuado na Justiça - ou seja, quando a 8ª Vara do Trabalho do Recife tomou conhecimento do caso - no dia 10 de abril deste ano, enquanto o Sport foi notificado pouco mais de dois meses depois, no dia 27 de junho. No dia seis de deste mês, o clube juntou a petição de Contestação.
Trajetória
Eduardo Baptista começou a carreira como treinador do Sport em 2014, onde permaneceu até 2015. No currículo, dois títulos, sendo um deles o tri-campeonato da Copa do Nordeste, além do 40º Campeonato Pernambucano. Em seguida, seguiu para o Fluminense e passou por clubes como Ponte Preta, Palmeiras, Atlético-PR e Coritiba. Em sua primeira passagem no Leão, Eduardo Baptista obteve 53% de aproveitamento com 127 jogos disputados. Foram 55 vitórias, 35 empates e 37 derrotas.
No entanto, a sua segunda no Sport não rendeu bons frutos. “Repatriado” em 2018, o time pernambucano disputava a Série A, mas na briga contra o rebaixamento. Esteve à frente do Leão em 40 dias, período em que disputou oito partidas, empatando uma, sendo derrotado em seis, e vencendo apenas um duelo - contra o lanterna Paraná.