“Pegamos uma equipe com perfil diferente do que foi o Náutico que saiu para o jogo. Domingo foram duas equipes que saíram para jogar. Foi um jogo diferente de hoje onde uma equipe tinha que jogar e furar o bloqueio defensivo. O detalhe é que criamos outras chances, pelo menos três em cada tempo, o que se a gente tivesse matado o jogo, ou seja, feito 2 a 0 era uma outra situação”, avaliou.
Sem citar nomes de atletas, o treinador lamentou o descuido do sistema defensivo rubro-negro no segundo tempo, que originou o gol do Tricolor das Tabocas - Willian Farias tocou curto e Chico não conseguiu chegar a tempo na bola.
“As chances que foram surgindo não foram acontecendo e bobeamos. Já tínhamos bobeado em alguns lances ao meio do campo e a equipe teve uma reação rápida. E aquele lance, onde foi, ficou mais difícil da equipe reagir e eles conseguiram o empate. Mesmo assim criamos mais oportunidades de gol e não conseguimos botar a bola para dentro”.
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Mudanças
Foram quatro trocas em relação ao time que enfrentou o Náutico: Adryelson, Willian Farias e Élton foram preservados, além do suspenso Sander. “Nós estamos começando a temporada e temos que estar atento a tudo e todos. Temos que movimentar o máximo de jogadores, dando condição de jogo. Tiramos os jogadores que a tendência era estar mais desgastado e acionamos Rithely, Ronaldo, Pedro Maranhão”.
Meninos
Foram oito jogadores com passagens na categoria de base do clube que iniciaram o jogo - exceções foram Cleberson e Rithely. “É preciso ter calma. Tem meninos que voltaram a ter personalidade, jogar bem. E tem outros que já sentiram um pouquinho. O que é normal. Até que você se adapte 100%, vai separando aqueles que vão aprumando. E isso eles sabem. Eles jogam com essa expectativa, com essa responsabilidade”.