RECIFE

Após vitória contra Itália, sete costarriquenhos são escolhidos para fazer exame antidoping

Bryan Ruiz não gostou do procedimento, mas disse que Ticos não têm nada a esconder

postado em 20/06/2014 19:30 / atualizado em 20/06/2014 19:45

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco , Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Fifa.com / Action Images / Matthew Childs
Um procedimento para lá de estranho ocorreu após a partida entre Itália e Costa Rica na Arena Pernambuco. Como é de praxe, dois jogadores de cada seleção deveriam ser escolhidos para o exame antidoping após a partida. Deveriam. A Fifa selecionou sete jogadores costarriquenhos  para o procedimento padrão após a vitória contra os italianos e levantou suspeitas sobre o desempenho dos Ticos.

Os atletas Bryan Ruiz, Michael Barrantes, Keylor Navas, Celso Borges, Christian Bolaños, Marcos Ureña e Diego Calvo foram os eleitos para o exame que criou certo constrangimento entre os atletas. O autor do gol da vitória costarriquenha Bryan Ruiz não soube explicar o porquê de tantos jogadores serem relacionados para colher urina, mas afirmou que os “ticos” não têm nada a esconder. “Não temos nada a esconder. A verdade é que nos preparamos muito bem, mas creio que faz parte. Talvez as pessoas não acreditem no que estamos fazendo”, afirmou. Ruiz ainda comentou que a situação anormal o incomodou um pouco, mas que o ocorriudo já fazia parte do passado. “Me incomoda um pouco, mas não tenho nada contra a Fifa e não tivemos nada contra fazê-lo.”

Fifa se justifica

Através do seu site  oficial a organizadora do Mundial explicou o motivo para fazer o teste antidoping nos sete jogadores da Costa Rica. Segundo a Fifa, cinco dos sete atletas da Costa Rica selecionados para o exame não haviam feito os pré-testes. O fato estranho é que deixaram a realização dos testes apenas para a segunda rodada. Outro fato que ainda não tem uma justificativa é que apenas o zagueiro Giorgio Chiellini foi o único italiano a realizar o antidoping, quando mais um jogador deveria ser escolhido.