postado em 21/06/2014 12:18
/ atualizado em 21/06/2014 13:01
Cassio Zirpoli Enviado especial
Rio de Janeiro - "O futuro está na nossa frente." O técnico belga, Marc Wilmots, evitou qualquer comparação com o passado da seleção, cuja melhor campanha na Copa do Mundo foi a semifinal em 1986. Consciente da geração montada com nomes de destaque no futebol inglês, como Fellaini (Manchester United), Hazard (Chelsea) e Kompany (Manchester City), o treinador manteve a seriedade o tempo todo durante a coletiva oficial da Fifa, neste sábado, véspera do jogo Bélgica x Rússia, no Maracanã.
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"Essa geração já está jogando há cerca de quatro anos e está pronta para fazer grandes partidas. Nesta Copa são detalhes que fazem sair da euforia à tristeza nacional. Fazemos todo para ser uma seleção coesa e para ter os torcedores nos apoiando. Essa seleção pode escrever uma bela história", escreveu o treinador, que como jogador enfrentou o Brasil nas oitavas de final do Mundial de 2002 - e inclusive teve um gol anulado de forma polêmica na Ásia.
Apesar da projeção sobre o futuro da equipe na edição de 2014, ele evitou comentar sobre o futuro imediato, o confronto contra os russos. Bastante questionado sobre a atuação irregular da equipe contra a Argélia, apesar da vitória por 2 a 1 no Mineirão, Wilmots disse apenas o que a equipe deve ter uma estratégia diferente nesta segunda rodada.
"Tentaremos jogar de maneira dominante, mas sem cair em armadilhas. Temos muita cumplicidade no time. Falo bastante com o Vincent (Kompany, o capitão) sobre todas as mudanças. Eles (adversários) podem passar para o 4-4-2 e também temos essa possibilidade. Não tenho uma tática física", explicou Wilmots, para em seguida valorizar o duelo desta segunda rodada pelo grupo H, marcado para as 13h.
"Quando foi feito sorteio, para mim, Bélgica e Rússia foram os favoritos, por mais que isso não queria dizer nada. O mais importante é vencer e passar para as oitavas. Ser primeiro ou segundo não faz diferença agora", afirmou, numa concorrida sala de conferências do estádio Mário Flho. Escalação definida? "Não", respondeu, monossilábico.