HUMILDE

Ozil diz que se a Alemanha jogar 100% é difícil os EUA ou qualquer seleção baterem os alemães

Meia entrou no coro e rechaçou qualquer possibilidade de "empate-amigo"

postado em 25/06/2014 15:03 / atualizado em 25/06/2014 19:59

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco , Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Getty Images/Fifa.com/Divulgação
É inegável que a seleção da Alemanha é uma das favoritas ao título da Copa2014. Não só para a torcida e para a imprensa, mas também para os próprios jogadores alemães. Situação que ficou evidente na entrevista coletiva da tarde desta quarta-feira, na Arena Pernambuco, quando o meio-campista Ozil afirmou que, caso a seleção jogue 100% do que sabe, será imbatível frente aos EUA, próximo adversário, e qualquer outra equipe do mundo. O atleta também entrou no coro e rechaçou qualquer possibilidade de empate “arrumado” com os americanos - situação que classificaria a ambos às oitavas de final.

“Jogando 100% vai ser difícil alguém ganhar da gente. Queremos ser campões. Estamos cientes das barreiras, mas também que podemos enfrentar qualquer outro time”, afirmou Ozil. “Sabemos que os EUA têm uma seleção forte, compacta, que joga noso contra-ataque, vimos o jogo deles com Portugal. Eles vão buscando uma chance de gol e não podemos subestimá-los, não é em vão que estão na Copa. Mas temos potencial e se aproveitarmos todos os talentos que temos na nossa seleção vai ser difícil eles nos derrotarem”, acrescentou.

Apesar de ter afirmado que ainda pode crescer mais neste mundial, Ozil lamentou o fato de não ter feito gols, nem dado assistências. “Estou satisfeito com o que tenho feito até agora, mas claro que faltam gols e assistências”, analisou. O meia revelou que não vem atuando muito a vontade na posição atual, jogando mais pelo lado direito do campo - quando na verdade prefere atuar centralizado. “Todos sabem minha posição favorita, mas obedeço ao treinador. Não é desculpa, sei do que sou capaz”, pontuou.

Físico forte
Um dos pontos que mais chamou a atenção do meio-campista alemão em relação a seleção norte-americana foi o condicionamento físico rival. Falando mais de uma vez da “força” americana (assim como fez também o técnico Joachim Löw na sua entrevista), alertou para esse ponto forte adversário. “A gente vê que eles querem avançar, estão muito bem fisicamente e dispostos a correr e dar tudo. São perigosos quando aceleram, jogam com muita força”, disse.

 

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Sem acordo
Por fim, Ozil pontuou que não há qualquer possibilidade de um acordo prévio por um empate, que classificaria EUA e Alemanha à fase seguinte. “Como jogador, não jogamos por empate, nosso objetivo é dar tudo e ganhar. É isso que vamos fazer. Queremos ser os primeiros do grupo e por isso vamos ganhar”, concluiu.