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Semana de Vela na Argentina eleva espírito competitivo, mas também de aprendizagem

Competição reúne mais de 60 brasileiros e atletas de outros países para realizar regatas e treinamentos. Evento começa neste sábado

postado em 06/10/2017 19:30 / atualizado em 06/10/2017 17:37

Matias Capizzano
Manejar um barco a vela requer prática. Sabendo da importância de um maior traquejo com esse tipo de embarcação que a Semana de Vela oferece a oportunidade aos velejadores de não só competir, mas também em realizar treinos ao lado de importantes nomes da América do Sul na modalidade. O evento importante no calendário Optimist começa neste sábado, em Buenos Aires, na Argentina.

São mais de 60 brasileiros na competição, dentre eles, seis velejadores são pernambucanos. Antônio da Fonte, Júlio César, Roberto Cardoso, Marina da Fonte, Gabriel Souza e Júlia Olivier são os atletas do estado que estarão em águas internacionais. A Semana de Vela em Buenos Aires, conta também mais de 800 barcos, de diversas classes.

Na programação, estão confirmadas duas regatas por dia, somando 10 corridas no total. Além das provas de sábado e domingo, os velejadores participam de treinos na segunda, terça e quarta, folgam na quinta, e voltam à competição com mais regatas na sexta, sábado e domingo. 

O coordenador e técnico de vela do Cabanga, Edival Júnior, frisou a importância da competição. "É o campeonato mais importante da América do Sul para monotipo. Os melhores velejadores estarão participando do evento, o que eleva consideravelmente o nível técnico da competição”, analisou Júnior. 

Clima não é problema 

Por ser um local mais frio e com ventos fortes, o técnico aponta que os fatores climáticos da Argentina já foram superados em 2016.  “Ano passado, apesar das dificuldades conseguimos liderar o evento até a última regata, ficando com o vice no geral, com Tiago Monteiro, e na categoria feminina, com Marina da Fonte. Acredito que este aumento no número de brasileiros se deu pela boa campanha do Cabanga, que hoje é um clube de referência de nível técnico no Brasil”, disse Júnior.