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De volta ao futebol pernambucano, meia Fábio Matos minimiza rivalidade com Sport

Jogador alvirrubro foi formado pelas categorias de base do rival rubro-negro

postado em 12/01/2019 16:00 / atualizado em 11/01/2019 21:43

Léo Lemos/Náutico
Revelado pelo Sport, o meia Fábio Matos está de volta ao futebol pernambucano após dois anos. Dessa vez para defender o Náutico. E apesar da rivalidade centenária entre os dois clubes, o jogador, de 22 anos, encara com naturalidade essa troca de camisa. Separada por uma passagem pelo Paysandu em 2017 e 2018. 

Apresentado oficialmente a imprensa, Fábio não escondeu a felicidade e motivação em voltar a atuar em sua cidade natal e em defender o Náutico. "A rivalidade entre os clubes pernambucanos sempre existiu. Hoje estou no Náutico, o clube que abriu as portas para mim e sou muito grato. No que depender de mim vou honrar essa camisa e dar o melhor sempre. Tinha outras opções, mas acreditei no projeto. Como sou de Recife e minha base é toda daqui preferi ir para o Náutico", destacou, minimizando também um futuro encontro contra o Sport.

"Vai ser mais um clássico onde as duas equipes vão entrar para ganhar. Rivalidade sempre existiu e polêmicas também. Hoje é o Náutico que paga os meus salários e quero ganhar sempre. Indendentemente contra quem for. Pode ser Sport, Santa Cruz, Salgueiro ou Flamengo de Arcoverde", completou.

Por sinal, no Timbu, Fábio também pode estar iniciando uma nova fase na carreira, uma vez que vem sendo utilizado pelo técnico Márcio Goiano nos treinamentos como atacante aberto pelos lados. Função em que nunca começou uma partida. O jogador está cotado para ser titular na partida de terça-feira, contra o Fortaleza, pela abertura da Copa do Nordeste.

"Hoje em dia o futebol está muito moderno e temos que nos adaptar rápido as novas funções que o treinador pede. E o Márcio tem pedido para eu jogar mais aberto e já estou me adpatando. É uma função nova para mim e é bastante legal até porque posso fazer duas posições dentro do campo e ajudar bastante a equipe assim", pontuou.

"No Paysandu o Marquinho Santos (treinador) já me utilizou dessa forma no segundo tempo para explorar a minha velocidade e não deixar os laterais adversários cruzarem. E se ele me colocava lá eu tinha que fazer. Não posso ficar reclamando. Essa será a primeira vez que vou começar uma partida jogando aberto, mas isso não quer dizer que só vou atuar dessa forma. Dentro da partida posso fazer outras funções. Tudo depende do jogo e do adversário", finalizou.
Léo Lemos/Náutico