Segundo o dirigente, a folha salarial atual do elenco alvirrubro está bem próximo do valor máximo estipulado pelo clube. O que praticamente inviabilizaria uma nova contratação no momento. Além disso, segundo Diógenes, o período ainda é de avaliação do grupo atual de jogadores.
"Vejo muita gente dizendo que temos que contratar. Mas não vamos contratar. É uma responsabilidade financeira que nós temos. Não recebemos nenhuma cota ainda neste ano. E não faz sentido fazermos mais contratações por causa de um jogo. Seria uma precipitação tremenda procurar novos jogadores agora", destacou Diógenes.
"Existem várias formas de se corrigir os erros. O primeiro é fazer isso sem mexer no time. O outro é com as peças do elenco que já estão dentro de casa. Não ultrapassamos o teto que estipulamos para a nossa folha, mas estamos bem próximos. E entendemos que nesse momento precisamos usar o elenco que a gente montou. Se a gente, antes de trabalhar esse grupo, já estiver contratando, não vamos conseguir estabilizar esse elenco nunca", completou.
Na visão do vice-presidente timbu, apesar da derrota para o Fortaleza, o Náutico mostrou aspectos promissores para o restante da temporada. E falhas que podem ser corrigidas internamente, como a falta de atenção nos dois primeiros gols sofridos. Ambos marcados pelo atacante Júnior Santos.
"O resultado foi muito ruim, mas a gente já viu duas coisas muito positivas. A primeira é o volume de jogo que o time apresentou. O segundo foi o entendimento tático da proposta de jogo do Márcio (Goiano, técnico). Está bem claro que a proposta é de posse de bola e movimentação. A gente manteve a bola mesmo com dez jogadores contra onze (o volante Josa foi expulso aos 18 minutos do primeiro tempo)", analisou.
"Mas também existiram aspectos negativos, como algumas desatenções. O nível de concentração ao longo do jogo oscilou. Inclusive os dois primeiros gols que tomamos atribuímos a essa oscilação de concentração", finalizou Diógenes.