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Em alta na volta das partidas, Jorge Henrique participou de 80% dos últimos gols do Náutico

Meia-atacante reconheceu desempenho abaixo, relembrou lesões do ano passado e exaltou o trabalho feito para retornar após parada do coronavírus

postado em 02/08/2020 15:00 / atualizado em 31/07/2020 20:39

(Foto: Paulo Paiva/DP Foto)
Experiente, aos 38 anos, o meia-atacante Jorge Henrique tem vivido um momento mágico no Náutico desde a volta às competições, que foram paralisadas por conta do coronavírus. Nos quatro jogos disputados pelo Timbu, o jogador foi acionado em todas as partidas, sendo duas como titular e duas como reservas. Decisivo, o camisa 23 participou de quatro dos cincos gols marcados pelo Alvirrubro desde então. 

Contra Salgueiro, Bahia, Central e Santa Cruz, o meia-atacante contribuiu com um gol, diante do Carcará, um pênalti sofrido na eliminação contra a Copa do Nordeste, e, por fim, duas assistências na quartas de final do Estadual diante do Central. Vale lembrar que a missão dele não era das mais fáceis, pois foi o responsável por suprir a ausência do meia Jean Carlos, destaque alvirrubro na temporada.

Segundo o jogador, as oportunidades que geraram o bom momento devem ser creditadas ao trabalho duro e ao respeito pelos companheiros do elenco. Jorge Henrique ainda exaltou a força do grupo do Náutico, que tem nos garotos das divisões de uma base um pilar importante para a disputa da Série B.

“Hoje, estou tendo novamente a oportunidade de atuar como titular, o que é fruto do trabalho. Independente de idade e de experiência, acho que trabalhando se conquista tudo. Eu trabalhei e conquistei meu espaço, sempre fazendo as coisas direitinho e respeitando os meus colegas de trabalho, seja mais novo ou mais velho. Tenho certeza da força do nosso grupo, que apesar de ter vários garotos é muito forte. Eles sabem muito bem o que querem, que é vencer na vida”, explicou.  

Levando em conta as partidas desde o retorno ao Náutico, em 2019, são 30 jogos e quatro gols marcados. O baixo número de partidas pelo Timbu tem relação direta com as várias lesões de 2019, que culminou com o rompimento do tendão de Aquiles, lesão que o afastou dos gramados por mais de sete meses no ano passado. 

“A minha volta não foi como eu esperava. Até menos pela sequência que eu não tive por causa das lesões e acabou que tive uma lesão muito grave. Nesse período, eu sempre tentei ajudar, seja dentro ou fora de campo. Quando eu não estava jogando, por estar machucado, sempre buscava orientar os meninos.”