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Novo executivo do Náutico, Fernando Leite exalta valorização às categorias de base

Diretor foi anunciado oficialmente pelo clube alvirrubro na última quarta-feira

postado em 30/10/2020 20:17 / atualizado em 30/10/2020 20:54

(Foto: Caio Falcão/CNC)
O novo diretor executivo do Náutico, Fernando Leite, concedeu sua primeira entrevista coletiva enquanto representante do time pernambucano nesta sexta-feira. Na sua apresentação, ele destacou pontos característicos e a necessidade atual de ter um “entrosamento” com a diretoria, os novos colegas de trabalho e os jogadores do Timbu. E revelando os objetivos acordados para sua vinda ao estado pernambucano, ele destacou o “olhar especial” às categorias de base, algo que diz já estar familiarizado em sua trajetória profissional.

“Na minha chegada, já conheci o coordenador da base, já me coloquei à disposição. Nesse primeiro momento, meu foco total é de ser inserido na equipe profissional, conhecer os atletas e os amigos de trabalho e dar atenção”, disse.

Colocando o Náutico como um “clube formador”, Fernando comemorou a chance de poder acompanhar os outros times do clube, além do profissional, e relembrou seu trabalho com esse formato em outras equipes do país.

“Acho de suma importância e gosto muito de fazer parte desse processo de transição de atletas de base para o profissional, de acompanhar a base e de saber. O Náutico tem essa parte que se preocupa em colocar os atletas mais jovens, que negocia e faz muitos negócios com atletas que são formados aqui dentro, então é uma linha de trabalho que eu também gosto e já trabalhei nos outros clubes, no Paraná e no Londrina, no Paysandu e no Cascavel, no Cuiabá…”, exemplificou.

Além disso, o novo executivo alvirrubro generalizou a necessidade dos clubes poderem contar com as suas respectivas formações, também na questão financeira, explicando que esse pilar não é sustentado apenas pelas cotas que recebe durante as competições. Por sinal, por conta da pandemia da Covid-19, muitos deses percentuais não entram mais nos cofres, a exemplo de renda de bilheteria.

“Todos os clubes necessitam formar e dar atenção às categorias de base, porque são eles os ativos do clube e que irão dar o retorno financeiro. A saúde financeira do clube muitas vezes se estabiliza, não apenas com as cotas que recebe da Série B”, afirmou.