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Flamengo receberá R$ 1 milhão a mais do que o Universo em patrocínio do BRB

Investimento total é de R$ 5,5 milhões dividido entre Flamengo, Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e Universo/Brasília

postado em 31/07/2019 12:45 / atualizado em 31/07/2019 15:25

<i>(Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília)</i>
O Banco Regional de Brasília (BRB) investirá R$ 5,5 milhões em patrocínio para o basquete nacional na temporada 2019/2020. O valor será dividido entre dois clubes — Universo/Brasília e Flamengo — e a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Apesar de o banco não falar oficialmente sobre a quantia, uma fonte ligada à instituição e o próprio time brasiliense confirmam a informação. A parceria foi assinada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em 22 de julho, no Salão Nobre do Buriti. Os investimentos fazem parte do projeto Brasília Capital do Basquete.

 

A discriminação dos recursos deve ser divulgadas no Diário Oficial do DF em 1º de agosto. Mas, segundo dados obtidos pela reportagem, o Flamengo, atual campeão brasileiro, receberá R$ 2,5 milhões, enquanto o Universo e a CBB ficarão com R$ 1,5 milhão cada.

 

Atraves de sua assessoria, o BRB comentou a escolha pelos times e divisão de valores. “A contratação do patrocínio junto às equipes de basquetebol masculino profissional Universo Brasília e Flamengo teve como base critérios estritamente técnicos. Em atenção ao Protocolo de Intenções assinado com a Confederação Brasileira de Basquete, informamos que a eventual  formalização do patrocínio está condicionada à apresentação da documentação de habilitação ao BRB, incluindo as certidões de regularidade fiscal”.

 

O projeto animou outras duas equipes da capital federal, que viram no banco uma chance de conseguir apoio para as próximas temporadas. O Cerrado Basquete recebeu um ofício questionando sobre as condições da equipe para participar da próxima temporada do NBB. Conseguiu alguns apoiadores e apresentou um projeto ao BRB para ser o patrocinador, mas o banco não respondeu a tempo de inscrever o clube na elite do basquete nacional.

 

Mesmo após o tempo expirado, o Cerrado segue negociando para contar com o apoio na próxima temporada. “Participei de uma reunião muito boa com a equipe de marketing do banco. O presidente deixou claro a vontade de apoiar o Cerrado Basquete. Estamos elaborando nosso projeto e esta semana entregaremos no BRB para análise”, comemorou Dimitri Rodrigues, presidente do clube.

 

O BRB foi um dos investidores do Brasília Vôlei na última temporada. De acordo com o gerente do time, Flávio Thiessen, a equipe apresentou à instituição financeira um projeto para de patrocínio para disputar a Superliga B em 2019. “Estamos negociando tanto com o BRB como com outras empresas. Mas, devido ao campeonato deste ano ser diferente, acredito que, caso o patrocínio com o banco seja concretizado, será menor que o ano passado”, revelou Thiessen.

 

O Minas Icesp, única equipe do estado na elite do futebol feminino, também está negociando com o BRB. “Estamos em processo. Eles já conhecem o time desde o ano passado e, desta vez, mostramos que o time está na elite”, disse a presidente Nayeri Albuquerque.

 

Parceria antiga

A ligação entre o BRB e o basquete da capital já é uma velha conhecida com ótimos frutos. Em 2003, o banco entrou como patrocinador no projeto do UniCeub Instituto Viver de Basquetebol, que viria a ser tetracampeão nacional (2007, 2010, 2011 e 2012), tricampeão da Liga Sul-Americana (2010, 2013 e 2015) e campeão da Liga das Américas em 2009.

 

Com alguns apoiadores o time da capital teve a hegemonia do basquete nacional por um bom período. Na temporada 2016-17, o UniCEUB, patrocinador master, anunciou que deixaria de aportar recursos à modalidade. O BRB garantiu a continuidade do projeto. No entanto, não angariou o capital necessário para disputar a temporada 2017-18 do NBB e anunciou o seu afastamento da competição para não voltar mais.

 

*Estagiários sob supervisão de Leonardo Meirelles