A “fjällräven polar”, empresa que realiza o evento, foi fundada nos anos 90 por um empresário sueco chamado Åke Nordin. Ele encontrou Kenth Fjellborg, um famoso motorista de trenós, que contou sobre uma corrida com cachorros no Alaska. A narrativa inspirou Åke, que montou a empresa com objetivo de realizar tais corridas de trenós. Em 1997, o Fjällräven Polar (corrida com cachorros treinados) ocorreu pela primeira vez no Ártico Escandinavo.
A empresa sueca trata o evento como “a oportunidade dos participantes de testarem seus limites na aventura da vida”. Além de usarem seus próprios equipamentos, roupas, tendas e acessórios para o frio. 22 anos depois da primeira corrida, a edição de 2019 recebeu a inscrição de Rayssa Sereno.
“Descobri a corrida enquanto procurava uma mochila. Me apaixonei pelo evento. Fiquei muito animada para participar e me inscrevi”, contou a única brasileira inscrita na prova que acontecerá entre a Noruega e a Suécia.
A brasiliense acredita na virada da votação e na conquista do primeiro lugar para realizar seu sonho. “Já fui a primeira, segunda, terceira, e hoje, sou a quarta. Sei que tudo pode mudar, votação é imprevisível. Me dá um frio na barriga de saber que posso ser a primeira colocada. Estou muito feliz em ser a única mulher que pode representar o Brasil. Gostaria muito de levar a bandeira verde e amarela para o círculo polar ártico”, disse a advogada.
São mais de 300 km em seis dias de corrida. Trenós puxados por cachorros, treinados e criados, para participarem deste estilo de corrida. A votação acaba no próximo dia 11/12. A prova está marcada para começar em 30 de março de 2020 e terminar no dia 5 de abril.
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