José Roberto Guimarães voltou a comandar um time depois de se dedicar exclusivamente à Seleção Brasileira de vôlei feminino por um ciclo olímpico. Só que começou do zero. Após as Olimpíadas do Rio-2016, ele convidou jogadoras e profissionais desempregados para montar o Barueri. Primeiro, a equipe ganhou a Taça Prata e o direito de disputar a Superliga B. Depois, garantiu o acesso à elite com o título na segunda divisão. Nesta terça-feira (21/11), recebe o Brasília Vôlei, às 17h, pela 8ª rodada da Superliga.
A base do projeto é em Barueri, cidade paulista onde Zé Roberto mantém um CT desde 1994. Nomes como Érika Coimbra, medalhista olímpica de bronze que atuou nos dois primeiros anos do Brasília Vôlei, toparam a ideia.
Aos 37 anos, Érika volta a atuar na principal divisão do vôlei nacional, acompanhada de elenco que ganhou reforços importantes, como a levantadora Naiane e a bicampeã olímpica Jaqueline. Na quinta posição do torneio, com 13 pontos, o Barueri tem quatro vitórias e três derrotas.
Em décimo lugar na tabela, o Brasília Vôlei tem dois resultados positivos e cinco negativos, somando quatro pontos. “O objetivo é ter uma virada de bola mais rápida, diminuir o número de erros e melhorar como equipe”, almeja o técnico Sérgio Negrão, que vê o Barueri como candidato ao título. A partida disputada no Ginásio José Liberatti é a terceira das brasilienses fora de casa neste primeiro turno da Superliga.