O Brasília Vôlei recebeu o São Cristóvão/São Caetano, lanterna do torneio, nesta sexta-feira (7/12), no Ginásio Sesi Taguatinga. Para quem esperava um jogo fácil, viu o time da casa sofrer para fechar o jogo em 3 sets a 2, com parciais de 20/25, 25/20, 15/25, 25/20 e 15/8. Com o resultado, as brasilienses estão na sétima colocação da tabela, com quatro derrotas e três vitórias. A partida marcou o encerramento das atividades da equipe brasiliense em 2018 e a terceira vitória seguida da equipe na competição.
O primeiro ponto do confronto deu a tônica do equilíbrio do set inaugural. Em um rali de mais de 50 segundos, a bola só caiu quando Natália Fernandes, ponta do Brasília, atacou para fora. A parcial foi bastante disputada e marcada principalmente pelos erros das duas equipes. O time de São Caetano, por exemplo, cedeu oito pontos para as donas da casa. Porém, as candangas erraram ainda mais e viram as visitantes abrirem vantagem: 20/25.
As meninas do Brasília Vôlei reagiram no segundo set. Os pontos iniciais animaram a torcida, que viu as candangas abrirem 5/0. As paulistas, no entanto, esfriaram a empolgação do público e conseguiram a virada. As brasilienses retomaram a dianteira, mas tinham dificuldades em manter a diferença. Ainda assim, a parcial foi favorável ao clube de Taguatinga: 25/20 em 30 minutos. O ginásio ficou calado quando a central Fernanda Isis, do São Caetano, lesionou o tornozelo esquerdo após choque com a companheira Maria Alejandra, mas ela retornou ao jogo no set seguinte.
Com dores no joelho, a central Angélica alternou momentos dentro e fora de quadra. O terceiro set foi o primeiro em que a jogadora não ficou no banco de reservas. Com muitos erros, as anfitriãs viram as paulistas somarem o primeiro ponto na Superliga ao fecharem a parcial por 25/15 em menos de 25 minutos de confronto, com destaque para a ponta Fernanda Tomé, de 1,94m, que distribuiu potentes ataques e bloqueios.
No quarto set, sem poder perder para continuar vivo no confronto, o Brasília voltou mais inspirado. Com boas atuações de Natália Fernandes e Renatinha, além de bastante variação nos passes da levantadora Mari Barreto, as donas da casa empataram o jogo ao darem números finais à parcial: 25/20 em 26 minutos de embate.
Como os dois times lutam contra o rebaixamento na parte de baixo da tabela e tentam, talvez, beliscar uma vaga nas quartas de final, o quinto e decisivo set foi de bastante apoio da torcida candanga. As meninas da casa não desapontaram e garantiram mais dois pontos importantes na classificação geral. As brasilienses fecharam a parcial e o jogo, após um tranquilo 15/8. Renatinha, do Brasília Vôlei, foi eleita a melhor em quadra.
Hermana celebra fase 100%
Desde que a central Mimi Sosa estreou na Superliga Feminina, o Brasília Vôlei segue com 100% de aproveitamento, com três vitórias em três partidas. Para ela, o grupo foi fundamental na sequência positiva. “Estava na arquibancada muito nervosa querendo ajudar. Fico muito feliz pelos triunfos, mas é uma vitória de todos nós. Não jogamos nosso melhor jogo, mas pelo menos saímos vencedoras”, disse a argentina, ex-atleta do São Caetano. Ela não pôde atuar nos quatro primeiros jogos do campeonato por conta da documentação, que ainda não estava regularizada.
Para o técnico Hairton Cabral, a vitória foi fundamental para a equipe, que sentiu a ausência de Angélica durante boa parte do jogo. “Ainda estamos encaixando, então quando uma peça importante sai, a gente desestabiliza. Porém, o resultado foi bom, dentro do esperado, contra um time bem mais entrosado que o nosso”, ressaltou.
A equipe brasiliense voltará a jogar em casa apenas em 2019, mais precisamente em 8 de janeiro, quando recebe o Barueri, no Ginásio Sesi Taguatinga. Antes disso, o time tem dois compromissos como visitante: Sesi/Bauru (11/12) e Fluminense (21/12).