Apesar do prejuízo no entrosamento do time, ele tenta ver o lado positivo da situação. “Esse tempo de 10 dias sem jogar, sem sombra de dúvidas, tira um pouco do ritmo de jogo. Porém, por outro lado, conseguimos recuperar algumas jogadoras”, analisa o treinador. A central e capitã do time, Angélica, se livrou de uma dor nas costas e deve entrar. “Ela estava com bastante dificuldade para jogar, mas já deu uma melhorada”.
De acordo com Hairton, várias apontam algum tipo de problema, mas o treinador garantiu que elas estarão inteiras até o jogo contra o Fluminense. Apesar da falta de ritmo, causada pelos 10 dias sem jogar pela Superliga, a maior preocupação do treinador foi a ausência de um local específico para treinar durante o período.
Sem a disponibilidade do Ginásio do Sesi Taguatinga, por conta de um evento interno do clube, o Brasília Vôlei só utilizou a academia de lá. Para solucionar o problema, treinaram em ginásios de outros clubes. “Foi um prejuízo mais importante do que perder o ritmo de jogo. Isso atrapalhou bastante a equipe”, completou Hairton. Somente ontem, antes de viajar para o Rio, o time da capital pôde treinar na quadra que utiliza sempre.
Diferentemente do Brasília, o Fluminense não está há tanto tempo sem jogar pela Superliga. A última partida do clube carioca foi na terça-feira. Contra o Praia Clube, atual campeão do torneio nacional, as cariocas perderam por 3 sets a 0. Em sua terceira temporada na elite do vôlei brasileiro, o time tricolor está na sexta posição na tabela de classificação, com 13 pontos. São quatro vitórias e quatro derrotas.
Fora da zona
A equipe do Distrito Federal também perdeu o último jogo contra o Sesi Bauru, por 3 sets a 0. Para Hairton, o tempo sem jogar depois da derrota também pode beneficiar o time. “Quando passa algum tempo após um jogo perdido, dá para se recuperar, treinar e ver os pontos que precisamos melhorar”, explica. Até o momento, a equipe brasiliense tem três vitórias e cinco derrotas. Por isso, segundo ele, é importante continuar na busca por qualquer ponto e subir na tabela.
Atualmente, o Brasília Vôlei se encontra na nona colocação, fora da zona de classificação para os playoffs. “A gente sabe que, para brigar pela sétima ou oitava colocação, sempre temos que pontuar, não interessa como. Não podemos perder de vista as equipes que estão saindo na nossa alça de mira na classificação”, analisa o técnico. Depois do jogo contra o Fluminense, o Brasília Vôlei só volta a atuar no ano que vem. O próximo compromisso está marcado para 8 de janeiro, contra o Barueri, na capital federal.
Programe-se
Superliga Feminina — 9ª rodada
Fluminense x Brasília Vôlei
Quando: sexta-feira (21/12), às 20h
Onde: Ginásio Hebraica (Rio de Janeiro)
Classificação
1- Praia Clube: 20 pontos
2- Minas: 18 pontos
3- Curitiba: 16 pontos
4- Sesc-RJ: 15 pontos
5- Sesi Bauru: 15 pontos
6- Fluminense: 13 pontos
7 - Osasco: 12 pontos
8 - Barueri: 11 pontos
9- Brasília Vôlei: 9 pontos
10- Pinheiros: 6 pontos
11- São Caetano: 5 pontos
12- Balneário Camboriú: 1 ponto