Depois de um ano e quatro meses liderado por Jair Ventura, a diretoria botafoguense mostrou falta de planejamento ao apostar em Felipe Conceição para ocupar o vazio deixado por ele. O ex-treinador do time sub-17 não resistiu ao vexame na Copa do Brasil diante da desconhecida Aparecidense-GO, ainda na primeira fase. Em sete partidas, a passagem relâmpago foi marcada por duas vitórias, três empates e duas derrotas.
O segundo técnico do Botafogo nesta temporada foi o jovem Alberto Valentim, que havia treinado o Palmeiras e o RB Brasil. Uma aposta positiva. Além da conquista do Campeonato Carioca, Valentim conseguiu melhorar o rendimento do time, que teve um bom começo no Campeonato Brasileiro e garantiu vaga para a segunda fase da Copa Sul-Americana. O técnico deixou o Glorioso durante a Copa do mundo, após proposta árabe.
Depois de uma sequência de jovens técnicos, a expectativa era pela contratação de um nome experiente. Com a diretoria dividida, o nome anunciado foi o de Marcos Paquetá. O treinador estava trabalhando fora do Brasil desde 2004, e seu último trabalho havia sido no inexpressivo futebol indiano. Sob o comando dele foram cinco jogos, com 4 derrotas e apenas uma vitória.
A última vez que o Clube contou com quatro técnicos no mesmo ano aconteceu em 2005. Na ocasião, o Botafogo garantiu o nono lugar no Brasileirão com: Paulo Bonamigo, Paulo César Gusmão, Péricles Chamusca e Celso Roth. Hoje, com Zé Ricardo, o time tem pela frente 20 rodadas do Campeonato Brasileiro, além do jogo de volta da Copa Sul-Americana contra o Nacional. O duelo de ida terminou 2 x 1 para os paraguaios.
*Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima