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Após lesão de 2017, Diego não influencia no aproveitamento do Flamengo

Com o camisa 10 em campo, Flamengo foi melhor apenas 6,6% na temporada. Em 2017, o rubro-negro teve aproveitamento 2% pior com Diego

postado em 15/10/2018 17:15 / atualizado em 16/10/2018 13:21

Gilvan de Souza/Flamengo
Dorival Júnior está há três partidas no comando do Flamengo e, até então, não utilizou o meia Diego Ribas. O jogador sequer esteve entre os relacionados para os jogos. Nos últimos três confrontos, em que o meia esteve fora, o time se manteve invicto: conquistou duas vitórias e saiu com um empate. Veja o aproveitamento do rubro-negro sem o jogador.
 
Diego Ribas se machucou no duelo válido pela semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians. Por isso, o jogador de 33 anos ficou fora de alguns treinos, além de precisar ter ido ao STJD em 11 de outubro para prestar depoimento sobre a expulsão que sofreu no confronto com o Vasco pelo Brasileirão. 

Durante a temporada atual, o Flamengo disputou 58 jogos, sendo 38 deles com o Diego em campo. Neles, o camisa 10 marcou oito gols e o clube rubro negro teve 21 vitórias, 11 empates e seis derrotas, resultando no aproveitamento de 64,9%. Nas outras 20 partidas sem Diego, o time venceu 10 vezes, empatou cinco e perdeu outras cinco, tendo um aproveitamento de 58,3%.

O Flamengo foi melhor com Diego em campo, mas a diferença de aproveitamento com o camisa 10 foi de apenas 6,6%. E, no ano passado, o time rendeu mais sem ele em campo — embora a diferença também tenha sido mínima: de 2%. Em 2017, o clube carioca ficou na liderança dos times que mais jogaram no mundo. Foram 84 confrontos e 54 deles contaram com Diego escalado. Neles, o meia somou 18 gols e o Flamengo teve 26 vitórias, 16 empates e 12 derrotas, tendo aproveitamento de 58%.

Naquele ano, porém, o clube da Gávea viveu o maior período sem Diego, que se machucou em jogo contra o Atlético-PR pela Libertadores e ficou afastado por 11 partidas, cerca de um mês e meio. Sem o camisa 10, o time disputou 30 jogos, sendo 15 vitórias, nove empates e seis derrotas, totalizando um aproveitamento melhor do que quando o camisa 10 estava em campo: de 60%.

Em 2016, ano em que chegou no Flamengo, Diego ficou poucas partidas de fora. A estreia do ex-santista foi em 21 de agosto, em Brasília, contra o Grêmio. A partir deste dia, o Flamengo teve 22 compromissos, dos quais 18 contaram com a presença de Diego e, nestas ocasiões, a desigualdade de aproveitamentos foi considerável. Com ele em campo, o clube conquistou 72,2% dos pontos disputados (11 vitórias, seis empates e somente uma derrota). Dos quatro jogos que restaram, o time teve 33,3% de aproveitamento (venceu um, empatou outro e perdeu dois).


Opções do professor


O próximo compromisso do Flamengo será domingo (21/10), fora de casa, contra o Paraná, às 19h. Disputando apenas o Campeonato Brasileiro e em busca da liderança na tabela, Dorival Júnior deve ir com todas as forças para garantir os três pontos em cima do lanterna da competição. A formação que o novo treinador tem escolhido é a 4-2-3-1, com Lucas Paquetá no meio e Éverton Ribeiro e Vitinho nas pontas. Para escalar Diego, ele teria de optar entre tirar o jovem Paquetá ou um dos volantes, Willian Arão e Cuéllar, e mudar a formação para 4-1-4-1, que era usada pelo ex-treinador, Maurício Barbieri.

*Estagiária sob supervisão de Maíra Nunes