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Uninassau vence Corinthians/Americana por a 71 a 64 e leva decisão da LBF para jogo 5

Vitória no ginásio do Sesc de Santo Amaro, no Recife, empatou a melhor de cinco em 2 a 2. Último jogo da série será na terça-feira, às 21h30, em São Paulo

postado em 30/04/2017 13:46 / atualizado em 30/04/2017 14:24

Robson Neves/Uninassau
Foram dez minutos irretocáveis. A atuação da Uninassau no primeiro período do jogo quatro da final da Liga Feminina de Basquete (LBF), contra o Corinthians/Americana, neste domingo, no ginásio Wilson Campos, no Sesc de Santo Amaro, foi determinante para a vitória por 71 a 64. Com o placar da série melhor de cinco empatado em 2 a 2, a decisão da taça vai para o jogo 5 da série, que será na próxima terça-feira, às 21h30, em São Paulo.

A primeira parcial foi excepcional para a Uninassau. Com Tati no lugar de Raphaela na equipe titular, o time comandado por Roberto Dornelas foi incisivo no ataque. Esqueceu um pouco os arremessos mais longos e trabalhou dentro do garrafão. Usou muito as pivôs Gil e Kelly no ataque e abriu 20 pontos de vantagem. Isso ocorreu não apenas pela aplicação ofensiva, mas também pelo desempenho defensivo. Foram apenas seis pontos para as visitantes nos dez primeiros minutos. Um número impressionante que levou ao placar de 26 a 6.

No segundo quarto, as corintianas voltaram mais atentas e chegaram a diminuir a diferença, mas Raphaela entrou em quadra e ajudou a reorganizar a equipe defensivamente - recuperou cinco rebotes defensivos apenas no segundo quarto. Até então, Ariadna vinha sendo o destaque da partida, mas a marcação ficou mais apertada e coube a Casanova começar a carregar a Uninassau.

Na parcial, entretanto, foi possível detectar uma certa ansiedade nas atletas da Uninassau. P time pernambucano não gastou o tempo no relógio. Ia muito afobado ao ataque, atitude não condizente com a vantagem larga no placar. Mas o desempenho, ao menos, foi suficiente para levar para os vestiários uma boa vantagem no placar: 38 a 21.

SEGUNDO TEMPO
O terceiro quarto iniciou nervoso, mas parecia que a Uninassau controlaria sem problemas. Apesar da redução na diferença, conseguia responder aos pontos marcados pelas corintianas. Entretanto, na reta final, permitiu que o Corinthians reagisse e deixasse o jogo em aberto para a parcial final. Sobretudo porque, nesse momento, a equipe paulista estava mais empolgada em quadra. E isso fez a diferença no placar chegar um nível preocupante.

O Corinthians foi avassalador no início da última etapa. Acuada, a Uninassau passou a cometer erros bobos e a diferença, que era de 20 pontos no início da partida, chegou a ser de apenas três pontos, faltando apenas três minutos para o fim do jogo. Um momento nervoso no Sesc de Santo Amaro. Acordada pelos gritos da torcida e do técnico Roberto Dornelas, entretanto, a Uninassau reagiu nos minutos finais. Restabeleceu uma margem segura de seis pontos - duas posses de bola - e jogou o nervosismo para o time paulista, que se afobou nas finalizações e não conseguiu mais encostar no placar.