Rio de Janeiro - Rafaela Silva, carioca, fruto de um projeto social na favela Cidade de Deus. É dela a segunda medalha do Brasil nesta Olimpíada, a primeira do judô, esporte que mais rendeu premiações ao Brasil na história dos Jogos. Um valiosíssimo ouro. Em casa, ela lutou com a garra que sempre foi sua marca contra a judoca da Mongólia, Sumiya Dorjsuren, pela categoria -57kg. Venceu e chorou. Fez muita gente na Arena Carioca 2 chorar.
A Arena Carioca 2 virou um caldeirão. E não foi só na final. Desde a primeira luta de Rafaela, contra a alemã Miryam Ropper, a torcida brasileira fez a diferença. Tanto que, em apenas 48 segundos, a judoca liquidou a fatura. Depois, diante da sul-coreana Jandi Kim, vice-líder do ranking mundial, venceu com a paciência, quem diria. Sempre empurrada pela torcida, a judoca travou uma difícil luta contra a húngara Hedvig Karakas, mas saiu vitoriosa. Uma medalha estava perto. Ela já estava na semifinal.
Fotos da conquista da medalha de ouro de Rafaela Silva no judô
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A final foi tensa, mas Rafaela tirou de letra. Foi tão concentrada para a luta, que não parecia uma final. Não tomou conhecimento da adversária, aplicou o golpe decisivo. O público pediu ippon, mas o juiz não deu. Não precisou. O wazari foi suficiente para garantir a vitória da brasileira.