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Do lixo ao alto do pódio

Ex-catador, paulista Solonei Rocha encerra participação brasileira com o ouro na maratona. Vôlei masculino faz bonito e atropela Cuba

Publicação:

31/10/2011 10:17

 

Atualização:

31/10/2011 10:20

O sonho de superar Cuba e se transformar na segunda potência esportiva do continente ficou para a próxima edição, em Toronto’2015. Mas as últimas participações brasileiras nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara foram de encher de orgulho. A arriscada aposta do técnico Bernardinho de optar por uma Seleção Brasileira mesclada para conseguir o ouro no vôlei masculino – alguns titulares foram poupados para a Copa do Mundo do Japão – acabou surtindo efeito.

O grupo formado por nomes experientes como o levantador Bruninho, os meios Gustavo e Éder e o ponteiro Thiago Alves, ao lado de estreantes como o oposto Wallace, do Cruzeiro, e o ponteiro Xupita, ex-Minas, fez bonito na reedição da final do último Mundial. Mesmo com apenas duas semanas de treinos, o time comandado por Roberley Leonaldo, o Rubinho, não se intimidou com o bom grupo de Cuba, liderado por Wilfredo León e voltou ao alto do pódio com a vitória por 3 a 1 – 25/11, 24/26, 25/18 e 25/19.

“Esse é um grupo que queria muito o título, correu atrás, treinou e deu o máximo neste Pan. É uma garotada de ouro. Estou muito orgulhoso de ter participado dessa conquista ao lado deles. Foi maravilhoso e todos estão de parabéns”, comemorou Gustavo, o mais experiente do grupo, com 36 anos.

E se Marílson Gomes preferiu se concentrar nos 10.000m rasos, prova que venceu com facilidade, o Brasil teve um substituto à altura para chegar ao tricampeonato na maratona. Se em Santo Domingo’2003 a festa foi de Vanderlei Cordeiro de Lima e no Rio’2007 do mineiro Franck Caldeira, desta vez a honra de vencer a prova mais nobre e tradicional do atletismo coube a um paulista de Penápolis, que ganhava a vida como catador de lixo e encontrou há dois anos, no esporte, a chance de um futuro melhor.
    
Solonei cruza a linha depois de mais de 42 quilômetros e vibra com a vitória

Solonei Rocha, de 29, completou os 42.195m em 2h16min37, para conquistar a 48ª medalha de ouro brasileira, a última das 141 conquistadas pelo país no geral. Mesmo desgastado pelo esforço, não se esqueceu de dedicar o resultado aos ex-colegas de profissão: “Quero mandar um recado para a coleta do Brasil. Vocês são de ouro. Hoje vocês ganharam comigo. Estamos juntos”.

Emoção No basquete masculino, outra modalidade que deixou para o último dia a definição do campeão, México e Porto Rico fizeram uma final emocionante, mas a torcida da casa, reforçada pelo presidente Felipe Calderón, teve de se contentar com a prata –74 a 72 para os porto-riquenhos, que assim compensaram a decepção por não ter conquistado a vaga olímpica no Pré-Olímpico das Américas.

No boxe, os dois últimos brasileiros a entrar em ação não conseguiram impedir a hegemonia cubana e terminaram com a prata. O domínio no primeiro assalto deu a Yasnier Toledo a vantagem necessária para superar Róbson Conceição na decisão dos ligeiros (16 a 11). Já Julio la Cruz não deu qualquer chance a Yamaguchi Falcão na final dos meio-pesados (22 a 12).

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