
Mesmo em uma competição com natural baixa média de público, a procura quase inexistente para esse jogo chamou a atenção. Até porque era um confronto direto por uma vaga à segunda fase, com o empate por 2 a 2 eliminando o Ipojuca. Mas há alguns fatores que ajudam a entender o esvaziamento da partida.
Talvez o principal deles tenha sido o local. Sem atuar em sua cidade, o Ipojuca vinha mandando seus jogos na Arena de Pernambuco. Porém, como todas as partidas da última rodada precisariam ser realizadas no mesmo dia e horário, e o estádio de São Lourenço da Mata já receberia o duelo entre Retrô e Porto, líder e vice-líder do campeonato, a Federação Pernambucana agendou o confronto contra o Íbis para o estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. A 144 quilômetros de Ipojuca.
Por sinal, a equipe da região metropolitana do Recife tem a terceira maior média de público da Série A2, com 397 pessoas por jogo. Não que seja muita coisa, mas é bem maior do que apenas dois pagantes. A maior média pertence ao Retrô, com 1.257 torcedores por jogo como mandante. Já a pior pertence ao Centro Limoeirense, com 90 torcedores.
Um borderô com apenas dois pagantes também significa um óbvio prejuízo. No caso, somando as despesas com aluguel de campo, arbitragem, funcionários da FPF e impostos, o Ipojuca teve um deficit de R$ 6.972.78. E a título de curiosidade, dos R$ 20 da renda da partida, a FPF ainda recolheu R$ 1,60 referente aos 8% do que tem direito.
A segunda fase da Série A2 começa nesta quarta-feira com os seguintes jogos:
Retrô x Vera Cruz
Centro Limoeirense x Íbis
Decisão x Porto