No Sport, o “Plano Nação” custa R$ 10 por mês e dá direito a ingressos gratuitos em jogos para o setor da arquibancada-sede na Ilha do Retiro. “Essa é uma ideia do Sport social. Se fizer o cálculo por quatro, vai dar R$ 2,50 por jogo, e isso não custeia nem a questão de ter uma ambulância, nem a impressão dos ingressos, nem o uso dos banheiros”, afirmou o diretor de Marketing e Comunicação do Sport, Rafael Soares.
“A comprovação da baixa renda que usamos são os dados oficiais do Bolsa Família. Essa é a nossa métrica. Hoje temos 150 pessoas inscritas, e para o próximo ano, a ideia é divulgar mais”, completou.
No Náutico, o plano “Sou Nação” abrange torcedores que estão cadastrados em programas sociais do Governo Federal, incluindo o Bolsa Família. A mensalidade custa R$ 11 e dá direito a entrada em todos os jogos nos Aflitos. Mas, apesar da iniciativa social do Timbu, menos da metade da vagas foram preenchidas. Segundo o vice-presidente de marketing, Ricardo Mello, por falta de uma maior divulgação.
“A gente teve uma adesão muito baixa, tinha um teto de 600 e acho que não chegamos nem a 100. A intenção é investir mais nisso, na divulgação”, reconheceu o diretor. “O nosso objetivo foi a busca do torcedor que tem dificuldade de pagar ingressos e mensalidade. É uma mensalidade baixa. Custa só R$ 11 reais e dá acesso aos jogos de graça como vip (categoria mais cara de sócios). O ‘Sou Nação’, inclusive, se chama assim, porque é como se fosse ele (o torcedor) dizendo que também é parte dessa nação”, pontuou.
Já o Santa Cruz, apesar de não disponibilizar um plano de sócios voltado para essa parcela da sociedade cadastrada no Bolsa Família, oferta uma categoria com preço semelhante aos demais times. O “Plano Contribuinte”, por R$ 9,90 por mês do Tricolor garante vantagem em compras de ingressos e descontos nos bares do estádio. Em entrevista à reportagem do Superesportes, o presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, antecipou que o clube promete associar 100 famílias que moram ao redor do estádio neste mês.