AMÉRICA

Funcionários históricos do América sofrem com o desocupação da sede do clube nesta quinta-feira

Após leilão ser arrematado em leilão, funcionários deixaram o imóvel centenário

postado em 05/02/2015 09:00 / atualizado em 04/02/2015 21:07

João de Andrade Neto /Superesportes

Juliana Leitao/DP/D.A Press
Desde janeiro de 2014, seu Teófilo Sérgio da Silva não mora mais na sua "casa santa". É assim que o zelador, de 91 anos, se refere à sede do América, onde trabalhou por mais de 60 anos e onde residiu por outros 32. Por conta da penhora da sede, arrematada em leilão em 2012, o ex-funcionário foi obrigado a se mudar para a concentração do clube, em Olinda, junto com o filho, Sandro Sérgio. Outro que tem a história intimamente ligada ao Casarão da Estrada do Arraial.

"Fui criado dentro do América. Morei lá com meu pai por 32 anos. Trabalho no clube há 25. É muito triste toda essa situação. O América perder o seu patrimônio por causa de uma dívida de R$ 110 mil", reclama Sandro, que promete estar na sede nesta quinta-feira. Para protestar. Assim como a diretoria do clube, Sandro acredita que o processo do leilão que arrematou a sede americana foi mal feito.

"Todo o processo foi acelerado. A sede foi arrematada em um processo cheio de falhas. Com o terreno errado e com uma dívida de CNPJ que não existe. Tomaram um patrimônio não só do América, não só do futebol, mas do povo pernambucano", lamentou Sandro.